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A Igreja em Portugal perdeu nos últimos 30 anos 1247 padres (aqui). Haverá neste momento cerca de 3371, um número significativamente inferior ao número de freguesias. A Igreja fala em falta de vocações mas são as restrições, nomeadamente o celibato e a exclusão feminina, que lhe reduzem a competitividade para atrair candidatos mesmo em tempos de crise e desemprego.
A iniciativa deste padre de Sintra de, em tempos de indiferença fazer a diferença, é um arremedo de sacerdócio com efeitos mediáticos que, sobretudo, realça o lado obtuso de uma tradição que quando se cumpre é medieval - o beijar colectivo de Cristo crucificado - e descamba em acções voluntaristas decalcadas de campanhas eleitorais desmioladas.
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