Crise do sector automóvel pode levar a corte de seis milhões de postos de trabalho
A crise no sector automóvel pode levar ao despedimento de seis milhões de trabalhadores efectivos, estima o secretário geral da Federação Internacional dos Trabalhadores das Metalúrgicas.
A crise no sector automóvel pode levar ao despedimento de seis milhões de trabalhadores efectivos, estima o secretário geral da Federação Internacional dos Trabalhadores das Metalúrgicas.
“Numa altura em que há falta de emprego, as pessoas ainda têm uma exigência estranha. Quando há tanta gente a querer qualquer emprego, as pessoas não querem trabalhar ao sábado*, não aceitam o princípio de número de horas anual e depois não há como decidir este tipo de questões em Portugal, porque se administração da Volkswagen decidir fechar, fecha amanhã”.
Belmiro de Azevedo
*Os trabalhadores da Autoeuropa não negam o trabalho aos sábados. Exigem apenas a compensação justa por esse trabalho extraordinário.
Há quem retire das palavras de Belmiro de Azevedo "a conclusão de que a «liberdade» irrestrita de circulação de capitais são um poderoso mecanismo disciplinar que muito agrada a patrões".
Mas não apresentam alternativas. A menos que as procurem no baú das velharias rejeitadas.
As palavras de Belmiro até poderão ser uma afronta, mas é com vitupérios que se contradiz o que ele afirma?
O post de Daniel Oliveira mereceu até agora 68 comentários. Vale a pena analisar o teor dos tons dos mesmos para melhor se perceber que quase que ninguém quer perceber o que está em causa na Autoeuropa e em Portugal. A começar pelo conhecido Daniel, comentador de profissão.
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