Só agora terminei a leitura de “Perceber a crise para encontrar o caminho”. O livro só chegou à Fnac quase uma semana depois de ter sido apresentado, suponho.
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Volto a relê-lo nesta leitura partilhada que aqui nos é oferecida. Como cidadão, agradeço a VBento o trabalho realizado, e a PPBarros os seus comentários, que são também uma releitura dos temas do livro. Creiam que a minha ousadia de juntar um ou outro apontamento é apenas o meu aplauso a um livro que deve ser lido e discutido amplamente, e Portugal necessita urgentemente dessa discussão. Mas não sei se os portugueses a irão fazer. Ou se a farão apenas quando já nada haverá a fazer senão sujeitar-se a percorrer o caminho da submissão a um FMI que nos dite as regras que não soubemos impor-nos.
Volto a relê-lo nesta leitura partilhada que aqui nos é oferecida. Como cidadão, agradeço a VBento o trabalho realizado, e a PPBarros os seus comentários, que são também uma releitura dos temas do livro. Creiam que a minha ousadia de juntar um ou outro apontamento é apenas o meu aplauso a um livro que deve ser lido e discutido amplamente, e Portugal necessita urgentemente dessa discussão. Mas não sei se os portugueses a irão fazer. Ou se a farão apenas quando já nada haverá a fazer senão sujeitar-se a percorrer o caminho da submissão a um FMI que nos dite as regras que não soubemos impor-nos.
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Regras, rígidas e rápidas, que deveriam ser “o melhor caminho (para) eliminar o poder discricionário da administração sobre as famílias e as empresas…”, segundo a recomendação de W. Easterly citada por VB. As que temos são claramente coxas e, mesmo assim, geralmente desrespeitadas.
Regras, rígidas e rápidas, que deveriam ser “o melhor caminho (para) eliminar o poder discricionário da administração sobre as famílias e as empresas…”, segundo a recomendação de W. Easterly citada por VB. As que temos são claramente coxas e, mesmo assim, geralmente desrespeitadas.
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A ideia de uma Agência Independente (e de composição escolhida através de concurso internacional, porque não? ) parecer-me-ia óptima, se fosse exequível. Mas quem é que será capaz de colocar o guizo no pescoço do gato?
A ideia de uma Agência Independente (e de composição escolhida através de concurso internacional, porque não? ) parecer-me-ia óptima, se fosse exequível. Mas quem é que será capaz de colocar o guizo no pescoço do gato?
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Nenhum partido, voluntariamente, o fará. Se as contas são massajadas é porque os partidos ou não dispensam as massagens ou não têm força para as impedir.
Nenhum partido, voluntariamente, o fará. Se as contas são massajadas é porque os partidos ou não dispensam as massagens ou não têm força para as impedir.
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Resta, na sustentação da abóbada da democracia, o PR.
Está na hora de uma intervenção mais concreta do PR no esclarecimento da situação complicada em que se encontra o país e dos meios com que se deve travejar o edifício para que não se derrube.
Resta, na sustentação da abóbada da democracia, o PR.
Está na hora de uma intervenção mais concreta do PR no esclarecimento da situação complicada em que se encontra o país e dos meios com que se deve travejar o edifício para que não se derrube.
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A governabilidade é importante, mas não é tudo.
A governabilidade é importante, mas não é tudo.
É forçoso que ela passe a sujeitar-se a regras de transparência que claramente hoje ainda não existem.
2 comments:
" Gripe A
Pandemia pode ter efeito na economia igual a uma guerra (Sol)
Uma pandemia de gripe, como a que o mundo receia, iria deixar a economia portuguesa doente."
Veja lá!
Sabemos agora que a economia portuguesa está de boa saude. A gripe é que a pode deixar doente.
Afinal uma das coisa que ainda temos é humor.
Hoje sou eu a perguntar:
Que fazer, a isto, a estes gajos?
"Que fazer, a isto, a estes gajos?"
Cortar-lhes os rabos. E as orelhas, se for preciso.
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