Dias Loureiro foi recebido pelo PR e à saída disse que não se demitia do Conselho de Estado por não haver razões para tal.
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Deduzia-se que o PR lhe tinha reafirmado a sua confiança, caso contrário, presume-se, Dias Loureiro ter-se-ia demitido, conforme havia afirmado.
Ontem, o PR disse que Dias Loureiro lhe havia solenemente afirmado que nada tinha feito, enquanto membro dos corpos sociais da SPN e do BPN, que fosse reprovável, e o PR concluiu não ter razões para não acreditar no que ele lhe disse.
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Dias Loureiro continuará conselheiro mas o PR, ao não ter tido em conta o princípio de filosofia popular que considera não ser ninguém bom juiz em causa própria, arriscou que um julgamento em tribunal possa, eventualmente, vir a incriminar Dias Loureiro e, por tabela, fazer recair sobre si o ónus político da sua credulidade excessiva.
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Como a justiça é lenta e o combate político voraz, esse ónus político insinuar-se-á na opinião pública enquanto do dossier SNP/BPN constar o nome de DLoureiro por mais irrepreensível que tenha sido a sua passagem pelas cadeiras daquele grupo.
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DLoureiro, se preza merecer a amizade do PR, deveria ter-se demitido.
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