Dizia a estudante do ensino secundário, de 13 anos, que estava em greve porque lhe marcavam falta quando faltava por doença. E, logo de seguida, fazia parte do coro ensaiado que queria a ministra na rua. Receberam indicações por SMS e juntaram-se às manifestações dos stôres.
Mais tarde ouvi na mesma estação de rádio o presidente da federação (ou seria da confederação?) de pais lamentando que as razões dos miúdos, que têm algumas, segundo ele, não tenham sido apresentadas por intermédio da confederação. Ainda segundo ele, as direcções regionais têm critérios diferentes de aplicação de faltas, e são geralmente excessivos.
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Ainda há dias, a propósito do alegado propositado facilitismo dos exames do secundário, se indignavam os professores com a política de passagens de ano, redundando em deterioração imparável da qualidade do ensino.
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Afinal, ouvindo hoje as reivindicações dos petizes, o que os preocupa mesmo são as faltas que lhes podem cair em cima se ficam em casa com papeira ou se esquecem em casa duas vezes seguidas os cadernos. Não chumbarão por faltas mas chateia-os mesmo assim que lhas marquem. São uns briosos estes portugueses em princípio de carreira, é o que é.
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