Wednesday, July 30, 2008

CONTAS PARTIDÁRIAS

Miguel Frasquilho prevê no Jornal de Negócios Online que o défice das contas públicas, muito provavelmente, situar-se-á abaixo dos 3% no fim deste ano (2,8%, segundo as contas de Frasquilho), concluindo que se trata de uma jogada de mestre para as eleições do próximo ano, ainda que, segundo Frasquilho, tenha custado a depressão da economia.
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Lê-se e fica-se sem perceber as conclusões de Frasquilho ao qualificar como "maquiavélico, um início de legislatura demoníaco para permitir, agora, um final… eleitoralista", o sucesso do governo no caminho do saneamento das contas públicas confirmado pelo próprio Miguel Frasquilho.
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O que teria feito M Frasquilho se mandasse? Já se sabe que teria reduzido os impostos e estampado as contas públicas contra uma ainda maior muralha de endividamento. M Frasquilho costuma afirmar que ninguém ainda o convenceu que a uma redução dos impostos corresponderia necessariamente um crescimento do défice. Mas também nunca nos explicou como é que ele conseguiria isso, em Portugal hoje, evidentemente, fazendo assim figura de Valente Vasco.

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