António, um atento comentador que não sei se conheço, transcreveu em complemento de comentário ao meu "post" "Watt a difference" uma notícia da Reuters que a seguir transcrevo:
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Irán deja de vender petróleo en dólares.
La debilidad del dólar en el mercado reduce el poder adquisitivo de los países exportadores REUTERS - Teherán - 08/12/2007
Irán, el cuarto mayor productor de petróleo ha dejado de vender el crudo en dólares, según informan medios de comunicación iraníes. La decisión se corresponde a las advertencias de la Organización de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) que durante casi dos años venía advirtiendo de que la debilidad del dólar está erosionando el poder adquisitivo de los países exportadores.La OPEP rechaza elevar la oferta de petróleo a pesar de los altos precios OPEP(Organización de Países Exportadores de Petróleo)
A FONDO
Sede: Viena (Austria) Directivo: Jaber Al Ahmad Al Sabah. Emir de Kuwait(Presidente)
A FONDO Capital: Teherán. Gobierno: República Teocrática. Población: 69.018.924 (2004)
La noticia en otros webswebs en español en otros idiomas El Ministro encargado de las transacciones petrolíferas, Gholamhossein Nozari, en declaraciones a la agencia de comunicación ISNA ha confirmado que Irán dejará de vender petróleo en dólares:"En consonancia con la política de venta de petróleo venderemos el crudo en otras divisas, en la actualidad la venta en dólares queda eliminada".Nozari considera que la decisión se debe a la "pérdida de valor" que ha tenido el dólar, para el Ministro la moneda estadounidense "ya no es fiable". La decisión que toma Irán no es una sorpresa, el pasado mes de noviembre la OPEP volvió a alertar sobre la debilidad del dólar como moneda para realizar las transacciones económicas de los países exportadores. De hecho, Irán ha presentado un mayor número de ingresos de exportación en euros durante el último periodo.Las relaciones institucionales con EE UU tampoco ayudan a mantener un clima apacible entre ambos países. "Menos valioso que un trozo de papel", el presidente iraní Mahmoud Ahmadinejad calificó de esta manera a la moneda estadounidense. El desencuentro con Washington no es ninguna novedad, desde 1979, año de la revolución islámica de Teherán ambos gobiernos han mantenido disputas. Uno de los mayores desencuentros fue el programa nuclear e incluso la política exterior desplegada por EE UU en Irak ha causado diferencias entre ambos.
Irán deja de vender petróleo en dólares.
La debilidad del dólar en el mercado reduce el poder adquisitivo de los países exportadores REUTERS - Teherán - 08/12/2007
Irán, el cuarto mayor productor de petróleo ha dejado de vender el crudo en dólares, según informan medios de comunicación iraníes. La decisión se corresponde a las advertencias de la Organización de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) que durante casi dos años venía advirtiendo de que la debilidad del dólar está erosionando el poder adquisitivo de los países exportadores.La OPEP rechaza elevar la oferta de petróleo a pesar de los altos precios OPEP(Organización de Países Exportadores de Petróleo)
A FONDO
Sede: Viena (Austria) Directivo: Jaber Al Ahmad Al Sabah. Emir de Kuwait(Presidente)
A FONDO Capital: Teherán. Gobierno: República Teocrática. Población: 69.018.924 (2004)
La noticia en otros webswebs en español en otros idiomas El Ministro encargado de las transacciones petrolíferas, Gholamhossein Nozari, en declaraciones a la agencia de comunicación ISNA ha confirmado que Irán dejará de vender petróleo en dólares:"En consonancia con la política de venta de petróleo venderemos el crudo en otras divisas, en la actualidad la venta en dólares queda eliminada".Nozari considera que la decisión se debe a la "pérdida de valor" que ha tenido el dólar, para el Ministro la moneda estadounidense "ya no es fiable". La decisión que toma Irán no es una sorpresa, el pasado mes de noviembre la OPEP volvió a alertar sobre la debilidad del dólar como moneda para realizar las transacciones económicas de los países exportadores. De hecho, Irán ha presentado un mayor número de ingresos de exportación en euros durante el último periodo.Las relaciones institucionales con EE UU tampoco ayudan a mantener un clima apacible entre ambos países. "Menos valioso que un trozo de papel", el presidente iraní Mahmoud Ahmadinejad calificó de esta manera a la moneda estadounidense. El desencuentro con Washington no es ninguna novedad, desde 1979, año de la revolución islámica de Teherán ambos gobiernos han mantenido disputas. Uno de los mayores desencuentros fue el programa nuclear e incluso la política exterior desplegada por EE UU en Irak ha causado diferencias entre ambos.
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A questão da facturação do petróleo em dólares ou em outra moeda, nomeadamente euros, não irá alterar significativamente, do meu ponto de vista, os dados que influenciam o mercado neste momento e, sobretudo, a evolução dos preços.
E não vai alterar porque, mais importante do que a moeda de facturação na evolução dos preços, é, primeiro que tudo, a expectativa resultante em cada momento das expectativas dos maiores intervenientes no mercado acerca da relação oferta/procura a médio e longo prazo. Incidentalmente, podem factores conjunturais introduzir alterações bruscas mais ou menos acentuadas, mas a tendência decorre das expectativas a prazo. Neste sentido, e voltando à apreciação do efeito moeda na evolução dos preços, que sempre existirá, é mais importante o papel desempenhado pela moeda de referência (ainda o dólar) do que a moeda de facturação.
A questão da facturação do petróleo em dólares ou em outra moeda, nomeadamente euros, não irá alterar significativamente, do meu ponto de vista, os dados que influenciam o mercado neste momento e, sobretudo, a evolução dos preços.
E não vai alterar porque, mais importante do que a moeda de facturação na evolução dos preços, é, primeiro que tudo, a expectativa resultante em cada momento das expectativas dos maiores intervenientes no mercado acerca da relação oferta/procura a médio e longo prazo. Incidentalmente, podem factores conjunturais introduzir alterações bruscas mais ou menos acentuadas, mas a tendência decorre das expectativas a prazo. Neste sentido, e voltando à apreciação do efeito moeda na evolução dos preços, que sempre existirá, é mais importante o papel desempenhado pela moeda de referência (ainda o dólar) do que a moeda de facturação.
Sendo o mercado do petróleo, sobretudo nas actuais circunstâncias, um mercado fortemente vendedor, quem vende pode sempre impor uma moeda de facturação diferente da moeda de transacção (de referência) cabendo ao comprador segurar o risco de câmbio. De um modo ou outro, a evolução dos preços na moeda de referência (de negociação) ajustar-se-á sempre à desvalorização ou valorização desta.
Facturando em euros (ou outra moeda que não o dólar) o Irão evita ter de segurar o risco de câmbio do dólar.
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Se esta opção vai generalizar-se ou não, se o dólar vai também deixar de ser moeda de referência, é outra questão. Mas sendo os EUA o principal importador de petróleo dificilmente o dólar deixará de continuar a ser a moeda de transacção no mercado. Se esta função da moeda norte-americana é favorável à economia dos EUA, certamente que sim. Mas nem tudo são vantagens, e o mar de petrodólares já demonstrou, no passado relativamente recente, que não é um mar de rosas.
2 comments:
Boa tarde, outra vez.
No geral estou de acordo com a sua análise mas discordo um pouco no que toca a futurismos.
Pode ser que, se a economia americana não arrebitar, o dólar comece a escorregar cada dia mais.
Aí, não será só o Irão a deixar de receber em dólares, outros se seguirão e depois a coisa acelera ainda mais para baixo.
E isso pode começar a ficar muito feio para os americanos.
O que talvez possa travar ou atrasar esse deslize e esse desligamento ao dólar como moeda de referência, é o volume das participações árabes na economia americana.
Pode ser.
Mas, do meu ponto de vista, a desvalorização do dólar causará mais problemas aqueles (não americanos) que estão cheios deles.
Para um norte americano "a buck is a buck".
Subirá a inflação. É um dos efeitos negativos. Mas também os tem positivos, sobre a balança comercial, por exemplo.
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