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"Foi hoje oficialmente assinado, às 12h49, o Tratado Reformador da União Europeia, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, inscrevendo a presidência portuguesa da UE na história da integração europeia..."
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Segue-se agora a ratificação pelos 27 países membros da União e as pressões para que essa ratificação se processe através de referendo vão aumentar. Porque basta que um país não ratifique para que todo o processo seja desmantelado, a metodologia processual adoptada sofre desta debelidade contingental congénita, os valores em jogo podem fazer subir a parada demagógica até limites insustentáveis.
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Não se augurando para 2008 um ano de calmaria no mar da conjuntura social e económica na Europa e nos EUA, a ratificação do Tratado corre sérios riscos de andar aos baldões no meio das tormentas locais.
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Daqui a um ano, na melhor das hipóteses, o Tratado entrará em vigor dentro de dias; na pior delas, a União Europeia estará metida num beco sem saída. Situação esta, que faria rebolar de gozo os herdeiros dos derrotados da guerra quente e da guerra fria.
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