Thursday, September 01, 2011

EM NOME DE ALÁ

No próximo dia 11  passam 10 anos sobre o triplo ataque da Al Qaeda  aos EUA,  dos quais o mais mediático e  mortífero foi a destruição das Twin Towers. Desde então, a luta contra o terrorismo, e muito principalmente ao terrorismo islâmico, passou a ser prioritária na estratégia de defesa dos EUA. Quantos atentados foram abortados, ninguém sabe para além do núcleo restrito que comanda as operações. A morte de Bin Laden, e,  muito recentemente, do seu número dois, são apenas alguns indicadores visíveis desse confronto que não permite tréguas.   

Internamente, a política norte americana de relacionamento com a comunidade islâmica, muito numerosa, sobretudo a partir da chegada de Obama à presidência, pretende integrar todos os residentes islâmicos, sejam cidadãos norte-americanos ou imigrantes, nessa luta. E, pelo que aqui  é descrito, essa estratégia tem sido vantajosa para todos.

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Acontece, contudo, que essa mútua confiança não impede que continuem a haver suspeitos de envolvimento na preparação de ataques ao país. E quando os suspeitos são chamados a averiguações ou pronunciados há excitação na comunidade que acusa os procuradores de intolerância religiosa e clama justiça.

É típico: O terrorista ou o criminoso de qualquer outra espécie, seja islâmico, católico ou de outra confissão qualquer, ou de nenhuma sequer, é frequentemente como um tipo pacato na sociedade em que se integra. Muitas vezes ninguém suspeita das actividades subterrâneas a que se entrega. Nem pai, nem mãe, nem os amigos mais íntimos. Se a polícia tem uma opinião diferente, os mais próximos estranham. Mas se os ânimos desses mais próximos estão caldeados de uma fé que não admite dúvidas, a reacção pode ser explosiva.

A fé nestes casos é geralmente má conselheira. Tem sido, aliás, ao longo do séculos, qualquer que seja o credo.   

Hoje foi dia de os mais pequenos se apresentarem na escola. A entrar vi uma mulher (ou seria um homem?, islâmica ou disfarce, não pode saber-se)   vestida de preto da cabeça aos pés, a cara coberta , só os olhos a mirar-nos como o sentinela através da frestas da guarita.
A mim, uma cara tapada incomoda-me.

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