A erupção violenta nos EUA da crise latente desde o movimento de deslocalização industrial para o oriente, atingiu depressa as economias ocidentais. Krugman, o infatigável Paul Krugman, afirma nos textos que publicou mais recentemente na sua habitual coluna do New York Times que, apesar de se encontrar ainda longe dos valores que lhe são habituais, a economia norte-americana mostra sinais evidentes de uma recuperação desperta sobretudo quando se compara com a continuidade da crise na zona euro, no Reino Unido e no Japão.
Causas para esta divergência: a política de austeridade prosseguida deste lado Atlântico, segundo Krugman. Uma explicação demasiado simplista? Talvez, porque não haverá apenas uma explicação mas um conjunto delas. Em todo o caso, é inquestionável que, como a tristeza, a austeridade não parece que pague dívidas nem ou nos arrede deste caminho de descontentamento sem fim à vista.
Segundo Kruman, se a política tivesse sido outra, outro galo cantaria na Europa nestes dias de Outono incerto.
Teria, não teria, é uma discussão interminável porque a economia não é uma ciência experimental, e as tentativas experimentais nestes domínios geralmente acabam por deixar em pantanas os laboratórios. Na União Europeia, podem deitar abaixo o edifício todo.
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