Monday, October 13, 2008

NOBEL KRUGMAN



Acaba de ser noticiado que o Nobel da Economia deste ano será entregue a Paul Krugman.
.
No seu blog, Krugman apoiava ontem as políticas de Gordon Brown de ataque à crise financeira. Um contributo relevante de Krugman para a ciência económica situa-se, precisamente na investigação das crises económicas e das moedas. Esperemos que as suas conclusões académicas e o seu apoio às políticas que se lhes ajustam provem consistência no meio do furacão financeiro que se levantou no mundo. Mas foi pelo seu trabalho realizado nos princípios de 1979 acerca das trocas comerciais no mundo de hoje e a geografia das produções e dos consumos, revisitando as teorias de David Ricardo, do princípios do sec XIX, que o Nobel lhe foi atribuído.
.
A esta hora da manhã, em Princeton, Krugman deve estar a ser acordado metralhado com telefonemas que ele próprio estaria à espera.
.
Economista com méritos publicamente reconhecidos há muito, Krugman, é também um polemista capaz de criar tantos aderentes como adversários. É conhecido do grande público como colunista bi-semanal do New York Times. "The Great Unraveling", que recolhe uma parte dessas crónicas é, provavelmente a sua obra mais vendida.
.
A bit of autobiography
Around 1992 I wrote an autobiographical essay for a collection about economists’ lives, which some readers might find interesting. Around the same time I also wrote about “How I Work”, also of some possible interest.

3 comments:

A Chata said...

In search of markets, Chinese count upon themselves
Last update: October 12, 2008 - 10:26 PM
BEIJING - China's ruling Communist Party on Sunday said it would seek to expand its massive internal market to counter the global economic slowdown that has reduced international demand for Chinese goods.
The party, led by President Hu Jintao, released a statement at the end of a four-day meeting of its Central Committee, where it also approved a plan aimed at doubling rural incomes by 2020.
"We should step up efforts to boost domestic demand, particularly domestic consumption and keep the economy, the financial sector and the capital market stable," the party said in a statement released through the official Xinhua News Agency.
...
China faces difficulties from high energy costs and inflation, but officials say the country has growth potential despite global uncertainties because of its large labor pool, vast domestic market and the increasing competitiveness of its companies.
...
http://www.startribune.com/nation/30872389.html?elr=KArksi8cyaiUo8cyaiUiD3aPc:_Yyc:aUU


Quantos é que eles são?
1,270,000,000

All of the people in the European Union's (EU) 15 countries share 6.3% of the world's population, with the figure of 375,329,400 in 1998. The other European countries accounted for 7.3%. The United States, Japan and other more developed countries account for an additional 7.6%. As for undeveloped countries, China takes the lion's share of 20.8% of the world's population, followed by India with 16.7%. The rest of the world's less developed countries hold 41.3%. Eurostat - Xinhua news Aug 18, 1999



Considerando que o banco da China tem vindo a comprar posições nas empresas ocidentais que lhes interessa manter ou controlar, que está infiltrado em África e sabe-se lá mais onde...

Vamos aprender mandarim?

Rui Fonseca said...

"Vamos aprender mandarim?"

Minha cara Amiga,

Eu não irei porque já não tenho idade para isso. Mas os meus netos, provavelmente, terão vantagem em aprender.

A China, quer queiramos quer não, perfila-se para ser a grande potência deste século, posição que, aliás, desfrutou durante vários séculos. A decadência da China, em termos históricos, é relativamente recente.

Continuo a pensar que a ascenção da China não provocará a decadência do Ocidente; o mundo é cada vez mais pequeno e será, nessas circunstâncias, mais pacífico se da coabitação resultar um maior equilíbrio de riqueza entre os povos.

E ninguém é obrigado a comprar produtos chineses. Talvez fosse bom que nós, portugueses, nos habituássemos a valorizar mais o que é nosso. Antes que as curcunstâncias nos obriguem irremediavelmente a isso.

Das nossas dificuldades, só nós somos culpados; os chineses são culpados das dificuldades deles.

Que as têm, e não são poucas.

A Chata said...

"E ninguém é obrigado a comprar produtos chineses."

Concerteza que não.
O problema é que deslocámos a produção de quase tudo para a China e a India (desde o computador e respectivo software até às roupas que vestimos) e quase tudo é produzido lá.
Já se deu ao trabalho de olhar para as etiquetas do que compra?
E, agora, voltamos a abrir as fabricas que fechámos?

"Das nossas dificuldades, só nós somos culpados; os chineses são culpados das dificuldades deles"

Culpada é a raça humana, qualquer que seja a nacionalidade, que não consegue aprender com os erros cometidos e cega pela ganancia não consegue ter uma visão global do Mundo e das consequências dos seus actos.

Problemas graves tem a raça humana em geral:
- continua a reproduzir-se sem controlo (já foram revistos em alta os números populacionais para 2050)
- alterações climáticas que nem ninguém sabe muito bem como vão evoluir (estes cientistas estão como os economistas a dizer-se constantemente surpreendidos pelos acontecimentos)
- poluição de água, ar e terrenos

Acho que não soube expressar o que queria dizer-lhe ao publicar este artigo (deficiência minha) mas, vou tentar explicar:

Para mim, esta declaração do governo chinês (que costuma ser muito parco em declarações) é uma maneira subtil de dizer que o ocidente está falido resta voltarmos-nos para o nosso mercado interno.

Quanto ao mandarim, estava a brincar mas, nunca é tarde para aprendermos coisas novas.