Sunday, October 12, 2008

DOMINGO GORDO

Governo disponibiliza até 20 mil milhões em garantias aos bancos
O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, anunciou hoje uma medida para aumentar o acesso à liquidez do sistema financeiro que, realçou, “tem-se revelado sólido e continua a demonstrar resistência à situação internacional”. O Governo português vai disponibilizar “até 20 mil milhões de euros” em garantias, “abertas a todas as instituições de crédito sediadas em Portugal”.
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O vasto e extravagante mundo dos pequenos gastos do Estado
As compras feitas por organismos do Estado, nomeadamente por empresas públicas, autarquias e ministérios, revelam a existência das mais variadas necessidades, luxos e caprichos.
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Roubo de portátil da procuradora Helena Fazenda não compromete investigações, garante PGR
O roubo do computador portátil da procuradora Helena Fazenda contendo informações do processo "Noite Branca", relativo à morte de empresários da noite do Porto, "não compromete as investigações", garantiu hoje à Lusa fonte da Procuradoria-Geral da República (PGR).
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Durão Barroso pede "nível de coordenação sem precedentes" antes de cimeira de Paris
Os países da Zona Euro precisam de um "nível de coordenação sem precedentes", afirmou hoje o presidente da Comissão Europeia, antes de participar na cimeira de emergência desta tarde em Paris, convocada para responder à crise financeira.
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Amanhã continua o Carnaval Financeiro Global, a fugir de quarta-feira de cinzas.
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João Duque, catedrático do ISEG, especialista em mercados financeiros, dizia esta manhã aos microfones da Antena 1 que as bolsas deveriam fechar durante pelo menos dois dias para os investidores e agentes financeiros reflectirem. Berlusconi já tinha proposto o mesmo mas depois recuou. Tenho alguma dificuldade em entender o alcance da proposta de J Duque, uma vez que fechados estão as bolsas e os bancos este fim-de-semana, como é habitual, e nada nos garante que não continue, ou não se exacerbe até, a inquietação global.
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Pelo andamento que vejo na carruagem, socorro-me da filosofia caseira que acredita mais no efeito de uma dor que num cento delas e, se mandasse, convidava os bancos a entregarem-se ao Estado para desempanagem. Aqueles que se julgassem em condições de prosseguir viagem sem apoio das boxes continuariam por sua inteira conta e risco, sem direito a recurso posterior. Os bancos desempanados voltariam ao circuito entregues a quem desse mais por eles.
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E julgaria em tempo útil os culpados caseiros.

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