A "National Christmas Tree", plantada na Elipse em frente da Casa Branca é bem pequena quando comparada com a "árvore Millennium" e outras "árvores de Natal" "plantadas" em Portugal.
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Disse plantada, porque realmente se trata de uma árvore verdadeira (blue spruce), não de plástico, trazida das florestas do Colorado e plantada na Elipse há 28 anos. Todos os anos cresce um pouco, não tendo portanto nenhuma veleidade de ser "a árvore mais alta" deste mundo e arredores. Este ano encontra-se iluminada com lâmpadas de baixo consumo (LEDs).
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A alteração das lâmpadas, que em anos anteriores eram incandescentes e este ano passaram a ser de baixo consumo, merece destaque especial hoje no Washington Post, que encarece o facto de a alteração ter propósitos de tornar a árvore mais verde (no sentido ecológico) e mais económica. Lemos este artigo (que se transcreve parcialmente abaixo, e de que se dá indicação do site para leitura completa) e não podemos deixar de, mais uma vez, comparar o sentido de comedimento das despesas públicas feitas nos Estados Unidos da América, e na Europa em geral, com as festividades natalícias e o esbanjar de dinheiro que por toda a parte se observa em Portugal, na procura de votos pelos autarcas.
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Ode to a Diode
National Christmas Tree Joins Other Outdoor Light Displays In Using Energy-Efficient LEDs That Save Electricity -- and Money
By Daniel LeDucWashington Post Staff Writer Friday, December 7, 2007; Page B01
National Christmas Tree Joins Other Outdoor Light Displays In Using Energy-Efficient LEDs That Save Electricity -- and Money
By Daniel LeDucWashington Post Staff Writer Friday, December 7, 2007; Page B01
It takes a while for a tree to be green.
For decades, the National Christmas Tree was heartily chopped down from forests throughout the nation and trucked to the White House to be decked out in lights and ornaments. Then someone finally had the idea to plant the tree, so it would grow each year; the current tree has stood in place for 28 years.
Yesterday, the Colorado blue spruce passed an ecological milestone. When President Bush flicked the switch, those were not filament-burning bulbs that bedazzled the thousands who thronged the Ellipse for the annual tradition; they were glowing, energy-efficient light-emitting diodes.
It was a first for the national tree and part of a new holiday tradition throughout the region, as public Christmas displays switch to bulbs that illuminate by chemical reaction. The Christmas tree at the Capitol switched two years ago. All the Christmas lights in the Maryland State House and governor's residence in Annapolis made the change this year.
Same for some of the most popular, crowd-drawing displays in the area. The new display at the National Zoo is all LED, as is the Bull Run Festival of Lights in Centreville. The Garden of Lights at Brookside Gardens in Wheaton has exchanged nearly half of its 700,000 lights for LEDs and plans to complete the rest in the coming years. The Festival of Lights at the Mormon Temple in Kensington has replaced more than three-fourths of its half-million lights and hopes to finish the rest next year.
6 comments:
Tem uma «lembrança» em www.ecosdafalesia.blogspot.com/
E desejos de um Feliz Natal, com poucos Watts...
(não se trata de qualquer tipo de publicidade. Apenas um prémio atribuído entre bloggers)
Meu Caro,
finalmente a América começa a dar os primeiros passos na senda da poupança energética.
Você faz uma festa com isso e ainda bem. É caso para regozijo.
Esperemos que comecem rápidamente a deitar fora ois seus potentes motores a gasolina, com 3000 cc e 180 hp com que paulatinamente circulam a pouqíssimas mph nas suas auto-estradas na ida para o pica-pica e no regresso a casa.
Deveriam fazer o mesmo que se fez com a árvore de natal, e substituir tudo que é lâmpada incandescente por led's, tal como aqui se faz há alguns anos.
Aqui, custa-nos a pagar a continha da luz e lá vamos aos poucos tentando economizar conforme podemos. Mudamos as lâmpadas, ligamos as máquinas de lavar à noite e até na estrada em, ao anoitecer e em dias de nevoeiro, sómacendemos as luzes do carro quando já não se vê nem somos vistos.
Somos um povo muito avançado. A sorte é que há outros piores.
Já agora, espreite lá isto.A inorância americana no seu melhor.Concorrênciia directa ao G.W.Bush!
http://videos.sapo.pt/1UDc7BPlRj1uP32HTP3K
Bom dia.
Sininho,
Obrigado. Fico a aguardar a surpresa. Ainda que seja limão é sempre grato saber que alguém vem até este local solitário de vez em quando.
António,
Obrigado pelos comentários.
Devo, contudo, dizer-lhe que não sou apaniguado de ninguém e muito menos do Bush.
Mas não lhe escondo a minha admiração pelos povos norte-americanos e pela sua capacidade de progredir no meio de tanta diversidade de cores e credos.
Quanto a economias dos dinheiros públicos que temos muito que aprender com os americanos.
Claro que há as despesas das guerras. Pois há. Mas essa é uma história que não quadra com esta quadra do Natal.
Caro Rui Fonseca,
Longe de mim, sugerir que você é apaniguado de quem quer que seja.
Dá para ver que admira o Povo Americano e está no seu direito. Não é minha intenção contestar isso.
Se o fosse não vinha aqui todos os dias (mais que uma vez).
As unicas coisas que critico nos americanos são o seu oito ou oitenta. Tanto mandam e trazem de volta o homem à lua, como elegem duas vezes um presidente como o Bush.
A outra é a incapacidade de verem que o desperdício energético que fazem diáriamente, é mesmo um grande e desnecessário desperdício.
Já começaram a pagar alguma coisa, vão pagar mais e ficarão pior ainda. Não abrem os olhos.
Quanto a guerras, são um motor artificial para a economia.
Mas disso fala-se mais tarde.
Boa tarde.
Na sequência do meu comentário de há pouco, temos novidades.
Vai ser bonito, vai.
Irán deja de vender petróleo en dólares
La debilidad del dólar en el mercado reduce el poder adquisitivo de los países exportadores
REUTERS - Teherán - 08/12/2007
Irán, el cuarto mayor productor de petróleo ha dejado de vender el crudo en dólares, según informan medios de comunicación iraníes. La decisión se corresponde a las advertencias de la Organización de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) que durante casi dos años venía advirtiendo de que la debilidad del dólar está erosionando el poder adquisitivo de los países exportadores.
La OPEP rechaza elevar la oferta de petróleo a pesar de los altos precios
OPEP
(Organización de Países Exportadores de Petróleo)
A FONDO
Sede: Viena (Austria) Directivo: Jaber Al Ahmad Al Sabah. Emir de Kuwait(Presidente)
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Irán
A FONDO
Capital: Teherán. Gobierno: República Teocrática. Población: 69.018.924 (2004)
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El Ministro encargado de las transacciones petrolíferas, Gholamhossein Nozari, en declaraciones a la agencia de comunicación ISNA ha confirmado que Irán dejará de vender petróleo en dólares:"En consonancia con la política de venta de petróleo venderemos el crudo en otras divisas, en la actualidad la venta en dólares queda eliminada".
Nozari considera que la decisión se debe a la "pérdida de valor" que ha tenido el dólar, para el Ministro la moneda estadounidense "ya no es fiable". La decisión que toma Irán no es una sorpresa, el pasado mes de noviembre la OPEP volvió a alertar sobre la debilidad del dólar como moneda para realizar las transacciones económicas de los países exportadores. De hecho, Irán ha presentado un mayor número de ingresos de exportación en euros durante el último periodo.
Las relaciones institucionales con EE UU tampoco ayudan a mantener un clima apacible entre ambos países. "Menos valioso que un trozo de papel", el presidente iraní Mahmoud Ahmadinejad calificó de esta manera a la moneda estadounidense. El desencuentro con Washington no es ninguna novedad, desde 1979, año de la revolución islámica de Teherán ambos gobiernos han mantenido disputas. Uno de los mayores desencuentros fue el programa nuclear e incluso la política exterior desplegada por EE UU en Irak ha causado diferencias entre ambos.
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