Visitámos o castelo de Silves a acompanhar uns amigos estrangeiros. Estava o castelo em bolandas, poeira por todo o lado, D. Sancho I parecia o sentinela hipnotizado de um quartel assaltado por transformers de uma brigada da Al-Qaeda. Parece que no recinto vão implantar um restaurante ou coisa parecida, no âmbito da recuperação urbana Polis. Não havia ninguém que soubesse dar algumas informações acerca da história do sítio e aquelas que constam dos folhetos disponíveis são manifestamente escassas. A quem cobra as entradas, foi perguntado quando tinham sido construídas aquelas muralhas. Sec. X, respondeu ela, por ter aprendido de ouvido.
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Sec XX, respondeu alguém ao lado; por este andar, daqui a alguns anos, a excrescência em construção será do tempo dos afonsinos.
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Visitámos o castelo Montemor-o-Velho. Um espaço lavado. Procurámos o posto de informações, não estava a porta aberta, mas deixou-se abrir. Lá dentro, ninguém. Self-service? Não. A funcionária terá ido apanhar ar já que o cubículo é apertado. Quando voltou, perguntámos-lhe se havia monografia acerca da história do castelo. Não havia. E sabe quando foram reconstruídas, pela última vez, as muralhas. Não faço a mínima ideia, disse ela sem pestanejar.
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Saímos. Claramente, a senhora das informações não as tinha para dar nem vender.
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