O meu Amigo Atin Basu, professor de economia no Virginia Military Institute, comenta no seu blog Economics Colony as enormidades proferidas por um apresentador da CNN, Lou Dobbs, e gravadas para Youtube, num programa em que o tema central era a preocupação que parece assaltar muita mente assustada com as consequências do comércio livre e, implicitamente, a mobilidade das pessoas, porque o mundo em que vivemos está cada vez mais pequeno.
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Não é novidade para ninguém que as mentes assustadas são as mais receptivas a enfileirar nas hostes reaccionárias. O problema não é de hoje, a maior parte das guerras sofridas pela humanidade ao longo dos milénios chocou-se no ninho do racismo, que não é outra coisa senão a presunção de superioridade genética de uns grupos relativamente a outros.
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O derrubar das barreiras aduaneiras, encaminhando o mundo para uma zona única de comércio livre, tem como pressuposto a maximização das vantagens relativas de cada uma das partes que integram a totalidade do mosaico. Mas, como em qualquer outra mudança, da integração económica não resultam as mesmas vantagens para todos. Há quem ganhe mais, há quem ganhe menos, há quem perca. E é esta eventualidade de perda que assusta e é nesse susto que investem os que se julgam predestinados de uma superioridade rácica. A paz que a integração económica fomenta pode transmutar-se em guerra se prevalecer o grasnar dos agoireiros.
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A humanidade está condenada a caminhar ainda durante muito tempo no fio da navalha.
1 comment:
Needless to say -- I agree! In fact a recent paper of mine has evidence that shows that economic institutions (that help free trade and open economies -- private property and enforcing property rights). I blog about it on . An early version of the paper co-authored with Bill Shughart is available at .
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