À sétima avaliação, a troica demora mais que a conta a fazer fumo.
A avaliação será conhecida depois de amanhã.
A avaliação será conhecida depois de amanhã.
O que não é mau sinal. Significa que desta vez as discussões estão mais apertadas porque é cada vez mais evidente que não pode desatar-se o imbróglio continuando a puxar para o mesmo lado. O examinando estará, presume-se, a mostrar-se menos atento, venerador e obrigado com o examinador.
Ouvi esta manhã na rádio que "patrões e sindicatos estão de acordo que um ano é insuficiente para corrigir o défice". Mas, depreendi que também não disseram quantos são precisos. Ou não fizeram as contas ou não conseguiram acertar com resultados aceitáveis alterando apenas o prazo.
Quando um dia a História julgar os portugueses de hoje será implacável com a estroinice a que se entregaram, embriagados pelo crédito com que os aliciaram os bancos, e a vergonhosa submissão às exigências impostas por uma troica que elegeu como objectivo maior a salvação do sistema financeiro.
Repito-me: a solução do endividamento excessivo de Portugal não é, ou não é principalmente uma questão de tempo. Nem o endividamento das famílias portuguesas. Hoje soube-se que - vd. aqui - que
"o Governo aprovou novas medidas de apoio às famílias endividadas, que impõem um limite de 27,5% nos juros de crédito aos cartões de crédito e descobertos bancários, e de 19,5% para créditos pessoais, medidas que põem fim à eescalada de juros que no final de 2012 se aproximaram dos 40%" .
Alguém de boa fé e com um mínimo siso acredita que alguém que não paga a totalidade do valor utilizada num cartão de crédito mensalmente alguma vez vai poder pagar depois o que não pagou antes com juros 27,5%/ano em cima? Entretanto, os bancos e outros parabancários continuam a pressionar os portugueses a endividar-se.
Brincamos, senhores banqueiros?
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Correl.- Estudo do FMI conclui que austeridade pode fazer subir a dívida pública
As descobertas que estes (estes quê) fazem!
Repito-me: a solução do endividamento excessivo de Portugal não é, ou não é principalmente uma questão de tempo. Nem o endividamento das famílias portuguesas. Hoje soube-se que - vd. aqui - que
"o Governo aprovou novas medidas de apoio às famílias endividadas, que impõem um limite de 27,5% nos juros de crédito aos cartões de crédito e descobertos bancários, e de 19,5% para créditos pessoais, medidas que põem fim à eescalada de juros que no final de 2012 se aproximaram dos 40%" .
Alguém de boa fé e com um mínimo siso acredita que alguém que não paga a totalidade do valor utilizada num cartão de crédito mensalmente alguma vez vai poder pagar depois o que não pagou antes com juros 27,5%/ano em cima? Entretanto, os bancos e outros parabancários continuam a pressionar os portugueses a endividar-se.
Brincamos, senhores banqueiros?
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Correl.- Estudo do FMI conclui que austeridade pode fazer subir a dívida pública
As descobertas que estes (estes quê) fazem!
2 comments:
Um caso que nos merece reflexão.
Concluindo-se de imediato que O Espírito Santo, não é convocado para presidir a estas avaliações Troikianas.
Não sei, não, Bartolomeu.
O Espírito Santo tudo pode ...e neste país pode mais que ninguém. Dizem.
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