portam-se mal?
O Economist desta semana publica, a propósito de duas exposições em Florença (vd aqui), um artigo que, sucintamente, descreve o nascimento da banca e dos banqueiros, no sec XIV, da ascenção dos Médici aos cumes da riqueza e da glória, mas também do seu patrocínio a artes supostamente redentoras.
A complementar a exposição centrada em quadros de Botticelli, existem outros documentos, entre os quais um livro de contabilidade que aponta os perigos de incumprimento das dívidas soberanas a propósito da bancarrota de três bancos quando Eduardo III de Inglaterra renegou o pagamento de dívidas avultadas.
Os banqueiros de hoje já não são acusados de usura mas de outros pecados. O Papa Bento XVI apela à renovação moral na Itália, a Igreja de Inglaterra agoniza sob a impiedade da City, mas a maioria dos banqueiros não teme Deus nem a censura dos homens. O que é péssimo. Sem temor a Deus é improvável que aconteça outro renascimento.
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