Como seria de esperar, Miguel Relvas foi vaiado no congresso das freguesias.
É uma guerra escusada.
As juntas de freguesia deveriam ser todas extintas ou todas mantidas.
Houve tempo em que defendi a primeira hipótese. Depois concluí que a segunda seria mais sábia: as freguesias seriam todas mantidas mas reformuladas as suas competências de acordo com a evolução das tecnologias observadas desde há mais de um século, altura da última revisão administrativa do país.
Insisto: Tal reformulação deveria retirar das juntas de freguesia competências na área da gestão de investimentos e das actividades operacionais onde as economias de escala são decisivas para melhor aproveitamento dos recursos escassos.
Nestas condições as juntas de freguesia teriam essencialmente funções de representação do interesses locais nas assembleias municipais e os seus membros não seriam remunerados.
Manter-se-ia o interesse de tantos candidatos a aurtarcas na defesa graciosa do interesse público? Seriam menos, mas seriam melhores.
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