Primeiro foi o Secretário de Estado da Juventude, depois o Primeiro-Ministro, agora é Paulo Rangel que propõe a criação de uma agência para ajudar os portugueses a emigrar.
É demais.
Ainda que tenhamos todos de reconhecer que, em consequência da situação a que foi conduzido o país, muitos, sobretudo jovens, muitos dos quais com habilitações universitárias, sejam obrigados a emigrar, é chocante a insistência pública do governo, e agora do euro deputado Rangel, num ponto extremamente doloroso de quem se sente repelido pelo país onde nasceu.
Depois, é no mínimo espantoso, que tendo sido assumida por este governo a tarefa de reduzir centenas de orgãos redundantes da estrutura do Estado, e pouco ou nada tenha feito, até agora, nesse sentido, Rangel sugira a criação de mais uma entidade. Se a intenção do senhor euro deputado é apoiar aqueles que desejem a emigrar, por que não se ocupam as embaixadas disso? Quem, melhor do que os embaixadores, pode observar e negociar essas oportunidades, de forma discreta e eficaz?
Para que servem as embaixadas, senhor euro deputado, para além dos party, do croquete e flute?
Para que servem as embaixadas, senhor euro deputado, para além dos party, do croquete e flute?
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