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Crescent Moon and Planets over Portugal
Wednesday, August 18, 2010
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Palavras cruzadas para entreter a viagem. "Não há questões filosóficas, há questões de linguagem." - Wittgenstein "Insanity is doing the same thing over and over again, expecting different results" - Albert Einstein
5 comments:
A mim parece-me as tartarugas e outra bicharada morta pelo derrame no poço da BP, a dar à costa algarvia.
Será?
"à costa algarvia."
Andou por lá perto:
Costa da Caparica.
Eu é que andei lá perto?
Algarve: Maior parte dos casos acontece no Sotavento
25 tartarugas mortas este mês
Desde o início de Agosto já foram encontrados 25 cadáveres de tartarugas nos areais algarvios. O estranho fenómeno continua sem explicação e as autoridades alertam para que as pessoas que encontrem os animais mortos não lhes mexam.
Por:João Mira Godinho com Lusa
A grande maioria dos casos ocorreu no Sotavento algarvio, nas praias entre Vila Real de Santo António e Vilamoura. E o avançado estado de decomposição dos cadáveres tem dificultado as necropsias, que poderiam esclarecer o que está a causar a mortandade.
"Há um potencial risco que o fenómeno esteja a ser causado por alguma bactéria ou vírus", admite Élio Vicente, biólogo marinho do Zoomarine, que apela a todas as pessoas que encontrem tartarugas mortas que comuniquem a situação às autoridades. "Pode nunca chegar a saber-se o que está a causar as mortes", adverte ainda Élio Vicente. Normalmente, estes répteis, bem como golfinhos e outros animais que surgem mortos nos areiais, são vítimas de artes de pesca ou de embates com embarcações. Alguns dos animais encontrados apresentam sinais disso mesmo.
No entanto, o número de casos verificados este mês, está claramente acima da média habitual. O total de 25 cadáveres encontrados em Agosto, até agora, representam metade do total do ano.
Pois confesso que não me tinha apercebido desse desastre.
Mas vou registar no meu caderno. Já amanhã.
Obrigado pela informação.
Tome lá mais.
E ainda dizem que animais habituados a águas tropicais, como as tartarugas, morrem às centenas por causa da água quente...
Uma tristeza.
O Atlântico Norte está a esconder um mar de lixo
19.08.2010
Nicolau Ferreira
A maior concentração de plástico no oceano Atlântico está entre as Bermudas e a América do Norte. Entre 1986 e 2008 os cientistas da Associação para a Educação Marinha, com a ajuda de sete mil alunos norte-americanos, utilizaram redes de plâncton para medir o plástico que existe no Atlântico Norte. Os resultados publicados agora na Science associam a movimentação do lixo com as correntes marinhas, mas não explicam para onde vai parte do plástico que está a ser lançado para o mar.
“A informação [recolhida] confirma que a física básica dos oceanos explica porque é que o plástico se acumula nesta região tão longe da costa”, disse em comunicado Kara Lavender Law, cientista da associação e uma das autoras do estudo.
Durante mais de duas décadas foram feitas 6100 apanhas de lixo com a rede de plâncton e retiraram-se 64 mil pedaços de plástico – 83 por cento do plástico que se apanhou estava situado na região entre as Bermudas e os Estados Unidos. A maioria dos pedaços tem milímetros de comprimento e é composto por polietileno e polipropileno, materiais menos densos que flutuam na água.
Em 1997, uma apanha que durou 30 minutos obteve 1069 pedaços, o que equivale a 580 mil pedaços por quilómetro quadrado, o máximo de sempre. Como termo de comparação, a concentração máxima de lixo encontrada no mar das Caraíbas e no golfo do México foi de respectivamente 1414 e 1534 pedaços por quilómetro quadrado. Na década de 1970, a concentração era de 167 mil pedaços.
Uma das questões que se levantaram foi o destino do lixo enviado para o oceano. Segundo os autores, entre 1980 e 2008 o plástico deitado no lixo norte-americano aumentou quatro vezes para perto de trinta milhões de toneladas, mas a captura do material não acompanhou esta tendência.
Os autores lançam algumas teorias para este “desaparecimento”: os pedaços podem, com o tempo, tornar-se tão pequenos que não são recolhidos pelas redes, podem afundar-se ou podem ser comidos por animais, como já foi registado. Não se sabe.
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