À esquerda, todos contra a proposta do PSD de um debate de urgência com o Ministro das Finanças: PS, PCP, Bloco e PEV contra ideia de reunir Comissão Permanente e Jaime Gama concordou. Sociais-democratas criticam esquerda por indiferença com o “regabofe orçamental”.
Quando todos os indicadores* apontam no sentido de uma derrapagem das contas públicas que dificilmente será travada com as alterações tributárias do segundo semestre, a esquerda decide ignorar o estampanço iminente e não prescinde das férias.
Entretanto, aqui ao lado, o Governo de Zapatero decidiu reduzir o período de descanso estival a um fim-de-semana prolongado.
Se o PS conta, e o País precisa, de um acordo interpartidário para a aprovação de medidas de excepção, o PS não deve deixar de prestar contas quando essa prestação lhe é requerida por quem suportou as suas propostas, e o País espera que ela se faça.
De modo a evitar a repetição das surpresas que, no ano passado, agravaram as medidas que se tornaram mais duras e urgentes este ano.
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Entretanto, aqui ao lado, o Governo de Zapatero decidiu reduzir o período de descanso estival a um fim-de-semana prolongado.
Se o PS conta, e o País precisa, de um acordo interpartidário para a aprovação de medidas de excepção, o PS não deve deixar de prestar contas quando essa prestação lhe é requerida por quem suportou as suas propostas, e o País espera que ela se faça.
De modo a evitar a repetição das surpresas que, no ano passado, agravaram as medidas que se tornaram mais duras e urgentes este ano.
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Jaime Gama acaba de prestar um péssimo serviço ao País.
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* Câmaras demoram sete meses a pagar facturas às construtoras, lê-se hoje no Público. Uma notícia que já não chega a ser tão frequentes são as notícias do crescimento do endividamento das câmaras, dos hospitais, das empresas de transportes públicos, e em geral de todas as entidades dependentes de subsídios do Estado.
Enquanto a eficácia no combate à evasão fiscal das empresas voltou aos níveis da década de 90: apenas 36% pagam IRC.
Enquanto a eficácia no combate à evasão fiscal das empresas voltou aos níveis da década de 90: apenas 36% pagam IRC.
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