Thursday, August 26, 2010

LEGAL, MAS PARALELA


Admite-se que uma parte das empresas formalmente extintas há muito que teriam deixado efectivamente de existir e que a legislação introduzida em 2008 terá facilitado o reconhecimento dessa realidade. Muito elucidativa da realidade micro-empresarial portuguesa é a comparação do número de empresas registadas no fim de 2009 (598 mil) com o número daquelas que prestaram contas (375 mil), das quais 15 mil não tinham capital social.

Percebe-se a intenção de facilitação do Governo da formalização de novos pequenos negócios. Já não se percebe, contudo, é a contemporização com situações que, sendo formalmente enquadradas na economia legal exercem, realmente, as suas actividades em economia paralela.

Porque a economia paralela é, reconhecidamente, um dos principais factores de subsistência do subdesenvolvimento económico.  

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