O doutoramento será concedido pelas universidades de Lisboa, Técnica e Nova . O Nobel da Economia de 2008, que conhece Portugal desde que foi estudante no MIT, visita Lisboa na sequência da sua entrada para a Academia de Ciências de Lisboa como correspondente estrangeiro.
A mim parece-me bem: Como as coisas estão, dividir os encargos das cerimónias sairá mais barato para as universidades e menos fatigante para o triplo-doutorado, o que não deixará de pesar nas suas análises acerca do esforço deste povo que ele estima para se tornar mais parcimonioso e eficiente em época de crise galopante.
As políticas de austeridade adoptadas pela União Europeia (leia-se Alemanha), FMI e BCE para a solução da crise têm merecido repetidas críticas do Prof. Krugman, também neste caso muito sintonizado com as opiniões do Prof. Stiglitz. O tempo tem vindo, aparentemente, a dar-lhes razão. E digo aparentemente, porque nunca poderemos saber se a opção expansionista (se a Alemanha a consentisse) poderia resgatar as finanças e recuperar as economias mais fragilizadas e tonificar-lhe as suas fraquezas estruturais.
Realmente não sabemos nem uma coisa nem outra.
O Prof. Krugman e o Prof. Stiglitz têm sido incansáveis a repetir o erro europeu. Mas as suas abordagens macroeconómicas não consideram, geralmente, os micro-meandros de uma realidade atrofiada que não se resolve simplesmente com mais dinheiro.
Mas, a este respeito, também não tem sido relevante o contributo dos académicos que no dia 27 o vão aplaudir.
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