"O titular de cargo político ou equiparado que, durante o período de exercício das suas funções ou nos três anos seguintes à respectiva cessação, adquirir, por si ou por interposta pessoa, quaisquer bens cujo valor esteja em manifesta desproporção com o seu rendimento declarado para efeitos de liquidação do imposto sobre o rendimento de pessoas singulares e com os bens e seu rendimento constantes da declaração, aditamentos e renovações, apresentados no Tribunal Constitucional, nos termos e prazos legalmente estabelecidos, é punido com pena de prisão de 1 a 5 anos. O agente político ou equiparado não será punido se for feita prova da proveniência lícita do meio de aquisição dos bens e de que a omissão da sua comunicação ao Tribunal Constitucional se deveu a negligência."
Por razões que desconheço esta petição dirige-se apenas aos crimes praticados por titulares de cargos políticos ou equiparados e não, como poderia parecer mais razoável, a todos quantos exercem funções de serviço público ou em empresas maioritariamente detidas pelo Estado.
Por outro lado, parece-me que, mais do que a pena de prisão, seria fundamental o ressarcimento com juros e outras penalizações das perdas observadas pelo Estado.
Subscrevi, no entanto, como forma de apoio à intenção da iniciativa: a tipificação na lei do crime por enriquecimento ilícito.
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