Saturday, January 29, 2011

QUE ARTE?


Na Gulbenkian está, desde 14 deste mês, uma exposição temática -  Casa Comum - com obras de 31 artistas da colecção do CAM do início do século XX ao século XXI.

As mais salientes, sobretudo pelas propostas de provocação dialética que remete para a confusão de conceitos entre o objecto-arte e a mistificação, são da autoria de dois nomes prestigiados a nível internacional : Julião Sarmento e Cabrita Reis.

Julião Sarmento construiu Amazônia, uma barraca que não se distingue sigificativamente, para além da ausência de telhado, daquelas que, lamentavelmente, ainda formam bairros de lata muito mais próximos dele, e de nós, do que a casa amazónica que impressionou Sarmento.

Cabrita tem duas construções, mas da mais desconstruída, e mais provocadora, não consegui reprodução. É arte povera tardia, artísticamente indigente. Da outra, coloco uma reprodução, em baixo à esquerda.

De Pedro Croft, muito menos celebrado internacionalmente que Sarmento e Reis, uma construção elementar interessante, reproduzida em baixo à direita, que oferece múltiplos planos de leitura.

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