Administradora do Banco de Portugal, contradiz o governador: Teodora Cardoso afirmou que Portugal precisa de recorrer à ajuda externa, poucos minutos após Carlos Costa ter garantido que o País tem capacidade para resolver os problemas sozinho.
(aqui)
Toda a gente tem direito a opinar desde que, evidentemente, não infrinja o civismo que a vida em sociedade requer. Não há nehum mal que a cidadã Teodora Cardoso opine que Portugal precisa de recorrer a ajuda externa e que o cidadão Carlos Costa opine em sentido contrário.
Mas já é inadmissível que uma administradora e o governador do Banco de Portugal manifestem publicamente a discordância total entre eles acerca de um assunto tão sensível, candente e decisivo para o confronto com a crise que entrou em casa da esmagadora maioria dos portugueses por tempo indeterminado.
É crível que governador e administradores do BP não tenham até hoje analisado as possibilidades do País se safar pelos seus próprios meios? Não é.
É crível que não seja consensual entre administradores e governador uma opinião acerca do assunto? É.
Mas é incrível que uma discordância deste tamanho caia na praça pública, como se o que tivesse em causa fosse inócuo para a vida do cidadão comum.
Mesmo com funções bastante limitadas, o BP continua a não conseguir a atingir os minimos no exercício das suas competências.
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Toda a gente tem direito a opinar desde que, evidentemente, não infrinja o civismo que a vida em sociedade requer. Não há nehum mal que a cidadã Teodora Cardoso opine que Portugal precisa de recorrer a ajuda externa e que o cidadão Carlos Costa opine em sentido contrário.
Mas já é inadmissível que uma administradora e o governador do Banco de Portugal manifestem publicamente a discordância total entre eles acerca de um assunto tão sensível, candente e decisivo para o confronto com a crise que entrou em casa da esmagadora maioria dos portugueses por tempo indeterminado.
É crível que governador e administradores do BP não tenham até hoje analisado as possibilidades do País se safar pelos seus próprios meios? Não é.
É crível que não seja consensual entre administradores e governador uma opinião acerca do assunto? É.
Mas é incrível que uma discordância deste tamanho caia na praça pública, como se o que tivesse em causa fosse inócuo para a vida do cidadão comum.
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