O DN de hoje, apresenta como prato forte a engorda do Estado nos últimos 20 anos.
Em destaque conclui que "Foi nos dez anos de Cavaco como primeiro-ministro que a despesa do Estado mais engordou" e que "Nasceu uma fundação a cada 12 dias nos últimos três anos do Governo Sócrates".
Verdade ou menos verdade, a cada qual a sua, é uma realidade que o Estado cresceu para além dos limites que a saúde da economia consentia e os orgãos de fiscalização poderiam controlar. Se hoje nos encontramos à mercê do oportunismo dos credores é porque alegremente nos deixámos embarcar para um paraíso impossível.
O mais lamentável, contudo, é que, mesmo no meio do turbilhão de uma crise que ninguém sabe como pode ser ultrapassada, espera-se um milagre, que não vai aparecer.
O enrolar da manta da dívida um destes dia acaba porque o crescimento dos juros tornará a continuação do exercício impossível. Somos confrontados todos os dias, ali ou acolá, com situações intoleráveis que, por um mínimo de respeito pelos contribuintes, já deveriam ter sido eliminadas. Mas a percepção geral é que continua tudo na mesma.
Sem rei nem roque, chamem o FMI e reestruturem a dívida. Porque não é preciso fazer muitas contas para se perceber que não vamos poder pagá-las sem as renegociar e para as renegociar precisamos de um tutor.
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