"Le but d´un TGV est être rentable; ce n´est pas an outil d´aménagement du territoire" - Christian Rossi, patron de TGV Lyria, justifie la supression d´un TGV Paris Berne par son manque de rentabilité.
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As discussões acerca do TGV em Portugal remetem-se, quase exclusivamente, para os custos do investimento, confrontando-os com o elevadíssimo endividamento externo do país. Não temos unhas para uma guitarra destas, é a conclusão cada vez mais generalizada, ainda que a fuga em frente continue a ter muitos defensores.
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Acresce, no entanto, que muito provavelmente o TGV terá (ou teria) uma exploração altamente deficitária. Nunca os caminhos de ferro foram rentáveis em Portugal, não há nenhuma razão sólida para podermos pensar que o TGV o venha a ser.
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De tudo resultará (ou resultaria) um mastodonte negro alimentado pelo Orçamento do Estado.
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Como, em grande parte, a viabilidade do projecto seria conseguida pelos seus defensores pelas economias extrínsecas à exploração (nomeadamente, de natureza ambiental e de redução da dependência de combustíveis fósseis), o equilíbrio da exploração teria de obter-se à custa de dotações, mediata ou imediatamente, pagas com impostos.
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Em Portugal, estas situações acabam sempre por redundar em abusos na utilização dos dinheiros públicos e na degradação dos serviços prestados.
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