Monday, July 13, 2009

CALIFÓRNIA V TEXAS

É muito frequente a ideia, entre os europeus, de que os EUA apresentam uma homogeneidade política, cultural e económica entre os seus Estados que contrasta com a diversidade observada nos Estados membros da União Europeia. É inegável que existem, em geral, muito mais afinidades entre os norte-americanos dos diferentes estados do que entre os europeus dentro da União Europeia, e é compreensível que assim seja. Mas tal não significa que não haja, mesmo entre estados vizinhos, diferenças substanciais de desenvolvimento económico e social, dificuldades e oportunidades muito distintas, presentes que se confrontam com problemas muito desiguais, futuros que se apresentam com perspectivas bastante diferentes.
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O artigo, que se transcreve do Economist, California v Texas: America's future, é muito elucidativo acerca desse constraste de que também é feito, e de que em grande parte depende, o sucesso dos EUA.
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Seria bom que os europeus estivessem geralmente conscientes disto.
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AMERICA’S recent history has been a relentless tilt to the West—of people, ideas, commerce and even political power. California and Texas, the nation’s two biggest states, are the twin poles of the West, but very different ones. For most of the 20th century the home of Silicon Valley and Hollywood has been the brainier, sexier, trendier of the two: its suburbs and freeways, its fads and foibles, its marvellous miscegenation have spread around the world. Texas, once a part of the Confederacy, has trailed behind: its cliché has been a conservative Christian in cowboy boots, much like a certain recent president. But twins can change places. Is that happening now?

It is easy to find evidence that California is in a funk (see article). At the start of this month the once golden state started paying creditors, including those owed tax refunds, business suppliers and students expecting grants, in IOUs. California’s governor, Arnold Schwarzenegger, also said that the gap between projected outgoings and income for the current fiscal year has leapt to a horrible $26 billion. With no sign of a new budget to close this chasm, one credit agency has already downgraded California’s debt. As budgets are cut, universities will let in fewer students, prisoners will be released early and schemes to protect the vulnerable will be rolled back.

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