As OPAS sobre a PT e BPI realçaram a presença espanhola em alguns dos principais grupos económicos portugueses: A Telefónica alinhou ao lado da Sonaecom apoiada pelo Santander; no BPI cresce a presença de La Caixa, no BCP crescem outras. E se, de momento, a OPA da Sonaecom foi derrotada na votação da desblindagem dos estatutos da PT, o patriarca do grupo já avisou que não há derrotas nem vitórias definitivas. Seguramente que conta com a aliança espanhola. Com uma aliança idêntica conta o presidente do BPI para enfrentar a sombra espanhola que tutela o BCP.
O Público de ontem, 5/3, noticiava que “Empresa espanhola tem em curso uma política agressiva de aquisições de imóveis devolutos nas Avenidas Novas da capital. Serão transformados em habitação para a classe média e alta. Contornando a falta de terrenos no centro de Lisboa, uma imobiliária espanhola encontrou o produto que mais sobeja na capital - edifícios devolutos, em péssimo estado de conservação -, para desenvolver projectos imobiliários dirigidos à classe média e alta. A empresa Euro Imobiliária já adquiriu dezena e meia de edifícios devolutos nas Avenidas Novas e prevê investir 290 milhões de euros nos próximos cinco anos, destinados a erigir mais de 75 mil metros quadrados de habitação …”.
Há dias, a caminho do Sul, passámos por alguns olivais recentemente instalados. Informaram-nos que espanhóis têm estado a comprar muitos terrenos no Alentejo e que aqueles olivais são certamente de espanhóis.
Seja qual for o lado para que olharmos, é cada vez mais impressiva a presença dos nossos vizinhos entre nós. Ocupam os espaços que os portugueses abandonaram, assaltam ou participam no assalto a algumas fortalezas portuguesas. Os centros de decisão pertencem a quem se decide a ocupar o centro.
Ainda bem.
O Público de ontem, 5/3, noticiava que “Empresa espanhola tem em curso uma política agressiva de aquisições de imóveis devolutos nas Avenidas Novas da capital. Serão transformados em habitação para a classe média e alta. Contornando a falta de terrenos no centro de Lisboa, uma imobiliária espanhola encontrou o produto que mais sobeja na capital - edifícios devolutos, em péssimo estado de conservação -, para desenvolver projectos imobiliários dirigidos à classe média e alta. A empresa Euro Imobiliária já adquiriu dezena e meia de edifícios devolutos nas Avenidas Novas e prevê investir 290 milhões de euros nos próximos cinco anos, destinados a erigir mais de 75 mil metros quadrados de habitação …”.
Há dias, a caminho do Sul, passámos por alguns olivais recentemente instalados. Informaram-nos que espanhóis têm estado a comprar muitos terrenos no Alentejo e que aqueles olivais são certamente de espanhóis.
Seja qual for o lado para que olharmos, é cada vez mais impressiva a presença dos nossos vizinhos entre nós. Ocupam os espaços que os portugueses abandonaram, assaltam ou participam no assalto a algumas fortalezas portuguesas. Os centros de decisão pertencem a quem se decide a ocupar o centro.
Ainda bem.
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