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Dizes-me do alvoroço que anda por aí acerca do título do engenheiro primeiro, ninguém contestando que ele seja primeiro mas duvidando alguns que ele seja engenheiro. Só na nossa terra!
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Li hoje num jornal daqui (USA Today) a notícia acerca de uma exposição sobre aspectos da vida privada dos seus presidentes e, nomeadamente, dos seus mais frequentes do que esperados insucessos escolares. E ninguém se espanta. A América fundou-se sem títulos e sem esgrimir diplomas, cada um que mostre o que vale.
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A celeuma à volta das habilitações de JS poderia ter-se voltado para a crise endémica que parece ter tomado conta de uma parte importante do ensino universitário particular em Portugal. Mas a investigação acerca da formação académica do nosso engenheiro-primeiro dava mais edições e emissões e a corrente foi por aí. E foi, evidentemente, porque o engenheiro chegou a primeiro. Dizendo isto não se pretende dizer que se desvalorizem as batotas académicas e outras que serviram de trampolim para muita gente colunada ou ignorada da nossa praça. O que parece estar em causa, porém, em toda este ruído não são as capacidades inatas ou adquiridas, demonstradas ou por demonstrar do engenheiro mas o título que ele antepõe a José. No sec. XXI, em Portugal, o título ainda é um emblema de clube, sintoma de que o país ainda não abriu todas as portas à modernidade e continua parcialmente a viver no tempo em que a ambição era ser barão ou visconde para quem, por razões da cor do sangue não podia aspirar a conde.
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Competindo à Presidência da República a atribuição de comendas, incumbência que os sucessivos titulares têm desempenhado com elevada produtividade, compete às Ordens Corporativas a atribuição de títulos profissionais a quem ainda não ainda não foi brindado comendador. O de engenheiro é um desses títulos. Poderia a respectiva Ordem reservar-se a competência para reconhecer ou não às escolas de engenharia qualidade suficiente para o exercício de determinadas funções, partindo do princípio que os empregadores andam distraídos e precisam de um guia espiritual. Mas não: Arrogam-se o direito de outorga titular.
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De modo que se a Ordem não reconhece os cursos da desordenada Independente, dali não saiu ninguém com título e o nosso primeiro-engenheiro terá da passar a ser simplesmente José. O que lhe trará algumas vantagens: engenheiro, que em Portugal é título, confunde-se vulgarmente na Europa com qualquer profissão técnica desde electricista a mecânico de automóveis. Como engenheiro, o José corria até agora o risco de ser convidado a resolver alguma encrenca mecânica que lhe passasse por perto, e ficaria mal visto. Até porque a sua especialidade (académica) é o tijolo, segundo parece.
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Exhibit offers peek into presidents' youth
By Andrea Stone, USA TODAY
WASHINGTON — Harry Truman was a terrible speller. John F. Kennedy earned a D in history at Harvard. George H.W. Bush failed chemistry in high school. His son got straight A's in first grade.
Those and other revelations about the school days of presidents are part of an exhibit opening March 30 at the National Archives here. In 151 report cards, school transcripts, class photos and artifacts, School House to White House: The Education of the Presidents shows a little-seen side of the chief executive.
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