Sunday, March 25, 2007

OS DIAS DO LEILÃO : 2

A propósito de "Salazares de nós" no

Lobi-do-chá , comentei:

Leio este seu post e ocorre-me a anedota do obcecado mamófilo que via maminhas em tudo quanto era sítio.

Anedotas à parte, o seu caso não é invulgar. Uma grande parte dos que escrevem em jornais ou blogues passa a vida a lamentar-se da inferioridade mental dos seus compatriotas.

A si deu-lhe a crise por causa dum leilão em curso. Eu não sei das previsões e muito menos do resultado. Estou fora, vou-me guiando por aquilo que leio no que a net me concede.

Quanto ao leilão...é um leilão. O resultado depende das ofertas e estas custam o preço das chamadas de valor acrescentado. Mas é minha convicção que neste leilão não licitam pessoas decentes ou minimamente inteligentes.

Ainda que alguns se arroguem em privado alguma superioridade rácica e pinchem de libertários.

Ainda há dias, no Arte da Fuga, o Adolfo Mesquita Nunes (Os grandes Portugueses - 7) dizia isto:
" Mas igualmente nada me impede de olhar com alguma estupefacção para os meus conhecidos que nele Salazar) votam ou manifestam intenções de votar. Que a liberdade esteja convosco."

Por que é que isto acontece?

Muita gente que licita no "botas" é gente fina com mesada suficiente para muitos lances. Quem não tem dinheiro não vai a leilões.

Quanto ao síndrome da lamentação e do choro que ataca forte e feio a rapaziada dos jornais e dos blogues, é matéria a que já dediquei algumas reflexões no meu blogue: uns choram por necessidade de mamar (o exemplo mais acabado é o do Vasco Pouco Pulido e Nada Valente), outros choram porque vêm chorar. Este é o sintoma do jardim-escola que explica a outra parte do síndrome. Muito provavelmente, V. faz parte deste grupo.

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