Há uma máxima bem portuguesa que explica a exacerbada tendência nacional para a choradeira: quem não chora não mama.
Abra-se um jornal, qualquer que ele seja, e a maioria dos colunistas, analistas ou palpitistas que nele têm espaço para chorar, chora. O nosso desespero, ao vê-los chorar, não tem tanto a ver com as razões do pranto mas da nossa incapacidade em entender o que é que os poderia fazer felizes. Porque eles choram mas não dizem o que se podemos fazer para lhes parar o choro.
No último Expresso, por exemplo, choram vários. Daniel Bessa, professor universitário, diz que recebeu de Américo Amorim uns números da AESE (no seu entender, uma das boas escolas de negócios a operar no país) que constatam que 95% dos portugueses não são habitualmente pontuais, 65% das reuniões no nosso país não começam à hora marcada, 60% das empresas vêm o seu negócio prejudicado pelo incumprimento dos prazos.
Dito isto, Daniel Bessa, chora: “Não sei como se muda este estado de coisas. Em casa não parece possível. Talvez na educação primária, e pré-primária. Como? “
Eu diria a Daniel Bessa: Com um relógio de ponto.
Mas sendo tão óbvia a solução fico, contudo, na dúvida de ter entendido as reais razões porque chora Daniel Bessa.
Quanto ao incumprimento dos prazos dos contratos, as cláusulas de penalização costumam dar bons resultados. Daniel Bessa desconhece isso?
É improvável.
Porque chora Daniel Bessa?
Algures, no mesmo artigo (Estado de Coisas…), Daniel Bessa intercala a seguinte admiração por Vasco Pulido Valente: “Admiro Vasco Pulido Valente. Um dos mais lúcidos, entre todos nós, desistiu de combater, e tem sempre razão. Outros, mais ingénuos, ou menos inteligentes (o que é igual), mantêm-se num combate em que só podem perder; até partirem, vencidos pela vida.”
É demais.
Abra-se um jornal, qualquer que ele seja, e a maioria dos colunistas, analistas ou palpitistas que nele têm espaço para chorar, chora. O nosso desespero, ao vê-los chorar, não tem tanto a ver com as razões do pranto mas da nossa incapacidade em entender o que é que os poderia fazer felizes. Porque eles choram mas não dizem o que se podemos fazer para lhes parar o choro.
No último Expresso, por exemplo, choram vários. Daniel Bessa, professor universitário, diz que recebeu de Américo Amorim uns números da AESE (no seu entender, uma das boas escolas de negócios a operar no país) que constatam que 95% dos portugueses não são habitualmente pontuais, 65% das reuniões no nosso país não começam à hora marcada, 60% das empresas vêm o seu negócio prejudicado pelo incumprimento dos prazos.
Dito isto, Daniel Bessa, chora: “Não sei como se muda este estado de coisas. Em casa não parece possível. Talvez na educação primária, e pré-primária. Como? “
Eu diria a Daniel Bessa: Com um relógio de ponto.
Mas sendo tão óbvia a solução fico, contudo, na dúvida de ter entendido as reais razões porque chora Daniel Bessa.
Quanto ao incumprimento dos prazos dos contratos, as cláusulas de penalização costumam dar bons resultados. Daniel Bessa desconhece isso?
É improvável.
Porque chora Daniel Bessa?
Algures, no mesmo artigo (Estado de Coisas…), Daniel Bessa intercala a seguinte admiração por Vasco Pulido Valente: “Admiro Vasco Pulido Valente. Um dos mais lúcidos, entre todos nós, desistiu de combater, e tem sempre razão. Outros, mais ingénuos, ou menos inteligentes (o que é igual), mantêm-se num combate em que só podem perder; até partirem, vencidos pela vida.”
É demais.
VPV desistiu de combater: Quererá DB dizer com isto que VPV desistiu de chegar a horas? Aonde?
.
Outros, mais ingénuos, ou menos inteligentes (o que é igual) mantêm-se no combate: Mas que combate? O combate de chegar a horas?
Outros, mais ingénuos, ou menos inteligentes (o que é igual) mantêm-se no combate: Mas que combate? O combate de chegar a horas?
.
Se assim for, quanto a este ponto, bate a bota com a perdigota porque VPV tem o perfil ajustado ao português que nunca chega a horas.
No comments:
Post a Comment