O canal National Geographic está a transmitir um docudrama (a próxima transmissão será na segunda-feira, 23, às 6,00h) sobre o papel desempenhado pelo Papa Pio XII durante a Segunda Grande Guerra. Foi Pio XII o "papa de Hitler" ou o anátema lançado é injusto?
"Nos dias mais negros da Segunda Grande Guerra, São Pedro estava encoberto pela sombra da suástica. Mas enquanto o Führer o rodeava, o Papa planeava uma contra ofensiva secreta. O Pontífice de Guerra Pio XII foi ridicularizado pelo seu silêncio sobre o Holocausto. Mas provas mostram que o seu silêncio poderá ter sido subterfúgio. E o homem marcado como "papa do Hitler" poderá ter querido eliminá-lo. Pio serviu de intermédio com os rebeldes alemães para montar uma revolta. Entretanto, uma rede de espiões da Igreja coloca os planos em marcha. Mensageiros católicos transportam mensagens entre Roma e Berlim, enquanto conspiradores se juntam na cripta de São Pedro. É um capítulo esquecido de uma guerra. Um confronto secreto entre o vigário de Cristo e o anti-Cristo. Papa Vs. Hitler é um docudrama entusiasmante de duas horas que explora uma das histórias menos conhecidas da Segunda Grande Guerra - o papel do Vaticano na conspiração para assassinar Adolf Hitler." - cf. aqui
Um docudrama, um neologismo que pretende significar uma versão entre a ficção e a realidade, e a ficção, neste caso, enrola-se sobretudo nas eventuais conexões entre o Pio XII e aqueles que na Alemanha arriscavam e pagavam com a vida a ousadia de parar as desmedidas atrocidades dos nazis. A realidade é um facto comprovado: Pio XII nunca fez ouvir publicamente a sua voz em protesto e condenação do holocausto em curso, que ele não ignorava porque viu, com os seus próprios olhos, uma amostra real do horror desencadeado pela fúria da besta.
E hoje?
O que diz o Papa Francisco perante a vaga de populismo carregado de ódios racistas, xenófobos, chauvinistas, que ameaçam desagregar a Europa e intensificar o incêndio ateado às suas portas? O que pensa, e se pensa deve dizer porque a força do Papa está na sua palavra, das declarações de Trump quando classificou de catastrófica a política de Merkel perante os refugiados?
Francisco esteve em Lesbos e até levou com ele 12 refugiados sírios para o Vaticano. É pouco, a bem dizer, é nada.
Fala Francisco!, "Estar atento não chega"* para que a história não venha a interpretar o teu silêncio como conivência.
"Per ché non par li?".
foto c/p aqui
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* Correl . - Papa Francisco: " O que pensa de Donald Trump?"
"A resposta de Francisco que rejeita julgar políticos e diz que está atento às consequências que os seus comportamentos causam aos pobres e aos excluídos"
Francisco esteve em Lesbos e até levou com ele 12 refugiados sírios para o Vaticano. É pouco, a bem dizer, é nada.
Fala Francisco!, "Estar atento não chega"* para que a história não venha a interpretar o teu silêncio como conivência.
"Per ché non par li?".
foto c/p aqui
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* Correl . - Papa Francisco: " O que pensa de Donald Trump?"
"A resposta de Francisco que rejeita julgar políticos e diz que está atento às consequências que os seus comportamentos causam aos pobres e aos excluídos"
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