Apenas oito homens detêm agora riqueza equivalente à metade mais pobre de toda a humanidade.
São eles:
- Bill Gates, o fundador da Microsoft; - 75 milhares de milhões
- Amancio Ortega, dono da Inditex/Zara; - 76 mM
- Warren Buffett, investidor; - 60,8 mM
- Carlos Slim, emprsário mexicano; - 50 mM
- Jeff Bezos, dono da Amazon e do Washington Post; - 45,2 mM
- Mark Zuckerberg, fundador do Facebook; - 44,6 mM
- Larry Ellison, da Oracle; - 43,6 mM
- Michael Bloomberg. 40 mM
Os números são calculados tendo por base dados do Credit Suisse e da Forbes.
Em O Capital no século XXI, Thomas Piketty procura demonstrar os efeitos perversos da acumulação de riqueza sobre o declínio do crescimento económico. Não sendo inatacável, porque nenhuma obra no campo das ciências sociais o consegue ser, o bastante documentado ensaio do economista francês mereceu generalizada aceitação e aplauso mesmo de quadrantes ideológicos liberais. E a anémica evolução das economias mais desenvolvidas parece confirmar as suas conclusões.
Por outro lado, em o Economist on line pode ler-se um artigo - The curious case of missing global productivity growth - que parece confirmar a tese de o crescimento estar a ser travado pela estagnação da produtividade apesar dos desenvolvimentos tecnológicos observados nas últimas décadas. Falha nas expectativas ou demora na repercussão desses desenvolvimentos ou esmagamento generalizado do crescimento das classes médias por apropriação insaciável dos que se situam no percentil da extrema direita da distribuição de rendimentos? Piketty afirma que é este o caso.
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