Ouço na rádio esta manhã que, quanto muito, o sr. António Domingues estará disponível para entregar a declaração de património no Tribunal Constitucional se for garantida confidencialidade do seu conteúdo até ao fim do seu mandato como presidente da Caixa, admitindo, contudo, que o referido documento possa ser consultado pelo Ministério Público e pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
Percebe-se o pudor do sr. Domingues em consentir que a opinião pública conheça o enriquecimento que ele, e a generalidade daqueles que na banca motivaram a crise, aproveitaram sem rédeas dela. Mas é tocante a sua ingenuidade quando espera que a divulgação dos valores da lista não apareça mais dia menos dia soprados por quem geralmente costuma soprar o que é por lei considerado em segredo.
Por outro lado, é espantoso que ao sr. Domingues seja exigida a declaração de património para poder presidir a um banco de reduzida dimensão, se comparado a nível mundial, quando ao sr. Trump se preparam para estender a passadeira vermelha por onde ele passará para presidir aos destinos dos Estados Unidos da América, e, por tabela, do mundo, sem que os norte-americanos saibam se ele se evadiu ilegalmente ao pagamento de impostos ou se está ou não envolvido numa rede de branqueamento de capitais, segundo notícias publicadas em diários de prestigio mundial como o New York Times ou o Financial Times, que ontem referi aqui.
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Correl . - (12/11) Carlos Santos Ferreira nunca declarou ao TC os rendimentos que auferia na CGD
E o TC também nunca deu por isso. É um depósito.
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Correl . - (12/11) Carlos Santos Ferreira nunca declarou ao TC os rendimentos que auferia na CGD
E o TC também nunca deu por isso. É um depósito.
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