A BloombergBusinessweek dedicou a capa e o principal artigo da sua edição da última semana de 2014 à divulgação do mais recente e mais inovador projecto da Toyota: o carro movido a hidrogénio. Aliás, o mesmo assunto já tinha merecido a presença na mesma revista em meados de Novembro. São artigos longos, que merecem ser lidos na íntegra. O mais recente pode ser lido aqui - The internal combustion engine is over. The world´s biggest auto company is ready.
Para além da relevância da notícia em si, é curiosa a coincidência
temporal deste anúncio, embora o projecto seja desde há muito conhecido, com a queda das cotações do crude iniciada em Junho e que já se cifra em 45%.
Coincidente, por outro lado, com o lançamento em 2015 pela Tesla, onde a Toyota adquiriu uma participação, de um carro eléctrico de gama alta.
A propósito das prováveis consequências da queda das cotações do crude, publica hoje o El País, aqui, um artigo - Las sorpresas de um petróleo más barato - que alinha os benefícios e os malefícios resultantes desta queda.
"La crisis del petróleo de 1974 cambió el mundo. Hacia marzo de aquel
año, el precio del crudo se había cuadruplicado: el barril pasó de tres a
doce dólares. Los países productores, en su mayoría de Oriente Próximo y
el norte de África, se convirtieron en nuevas potencias económicas,
mientras que las economías de EE UU, Europa, Japón y otros importadores
sufrieron un grave revés. Las relaciones de poder entre los principales
actores geopolíticos se vieron alteradas y se crearon nuevos vínculos.
También provocaron guerras y contribuyeron a la propagación
internacional del fundamentalismo islámico, gracias a la financiación
que recibió de países que acababan de convertirse en Estados muy ricos,
como Arabia Saudí y otros.
El mundo está a punto de descubrir que la considerable, repentina y
absolutamente inesperada bajada actual del precio del crudo podría ser
tan perturbadora como esa crisis de 1974."
Parece-me que há muito exagero nesta perspectiva enunciada neste último período, aliás assumida por muitos outros analistas. As cotações do crude podem reverter-se tanto e tão depressa quanto se inverteram. O cartel dos principais produtores subsiste, e não é esperável que os seus membros não cheguem a um entendimento sobre os níveis de produção adequados às coordenadas actualmente prevalecentes. Essa deve ser também a convicção daqueles que estão, e continuarão, a apostar na utilização de energias alternativas independentemente das vicissitudes dos mercado dos hidrocarbonetos. Que podem ser abundantes mas são finitos e poluentes.
1 comment:
Boa tarde,
o meu nome é Cláudia e sou colaboradora do PINN (Portuguese Independent News Network). Gostaria de entrar em contacto convosco para falarmos sobre uma possível colaboração.
Obrigada e cumprimentos,
Cláudia Fonseca
claudia.fonseca@portugueseindependentnews.com
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