Auditoria à PT está pronta mas escondida, lê-se no Expresso de hoje. "Análise concluída há semanas, e já apresentada aos administradores da PT SGPS, ainda não chegou à CMVM. Há acusações graves a ex-administradores da PT". "As conclusões da auditoria da PwC, apontam para que fosse impossível que Zeinal Bava, ex-presidente-executivo da PT e o homem que liderou a fusão entre a brasileira Oi e o operador histórico português, não tivesse conhecimento na Rioforte"
Em 16 de Julho escrevi o mesmo, e algo mais, aqui. Voltei ao assunto uma dezena de vezes depois. As conclusões escondidas de que o Expresso dá hoje conta são demasiado óbvias e é incompreensível que a CMVM não tenha actuado no sentido que deveria ter actuado para defesa da honorabilidade da Bolsa de Lisboa. Este jogo de gato e do rato a que se presta o regulador é susceptível de colocar em causa, se não a probidade, pelo menos a competência do sr. Carlos Tavares e da sua equipa. A repetida recusa ou dilacção propositada das informações exigidas pelo regulador repetem idênticas manobras dos banqueiros suspeitos à volta de rogos ridículos do Banco de Portugal.
O caso PT está inçado de irregularidades e processos de legalidade duvidosa. E não são apenas os empréstimos de favor da PT ao GES, movidos por interesses e conivências pessoais recíprocas, que dominam o dossier PT/PTSGPS/Oi. Ninguém, responsável pelas contas e pelos contratos que subscreveu, está isento de culpas das consequências dos seus actos. A Oi não podia ignorar os valores constantes do balanço da empresa com que contratou fusionar-se. A apressada venda da PT, à total revelia dos objectivos da fusão, constituem um descarado logro.
Há pouco tempo foi rejeitada pela PTSGPS e pelo regulador uma oferta pública de aquisição da PTSGPS, com o argumento de que o valor oferecido ficava aquém do estipulado na lei em vigor. Nos dias seguintes ao conhecimento do valor oferecido, pouco acima do valor de bolsa, as cotações da PTSGPS subiram um pouco mais ainda. Uma vez conhecida a recusa da proposta, as cotações observaram uma queda de quase 40% no espaço de um mês. Por quê?
Porque a Oi, sem a PT, não vale mais que isso.
A diferença representa o custo do logro congeminado pelo genial sr. Bava e seus amigos de ontem.
Pode a CMVM obstar a sua consumação definitiva? Pode e deve, até por respeito à sua própria dignidade e dos princípios que tem obrigação defender.
Em 16 de Julho escrevi o mesmo, e algo mais, aqui. Voltei ao assunto uma dezena de vezes depois. As conclusões escondidas de que o Expresso dá hoje conta são demasiado óbvias e é incompreensível que a CMVM não tenha actuado no sentido que deveria ter actuado para defesa da honorabilidade da Bolsa de Lisboa. Este jogo de gato e do rato a que se presta o regulador é susceptível de colocar em causa, se não a probidade, pelo menos a competência do sr. Carlos Tavares e da sua equipa. A repetida recusa ou dilacção propositada das informações exigidas pelo regulador repetem idênticas manobras dos banqueiros suspeitos à volta de rogos ridículos do Banco de Portugal.
O caso PT está inçado de irregularidades e processos de legalidade duvidosa. E não são apenas os empréstimos de favor da PT ao GES, movidos por interesses e conivências pessoais recíprocas, que dominam o dossier PT/PTSGPS/Oi. Ninguém, responsável pelas contas e pelos contratos que subscreveu, está isento de culpas das consequências dos seus actos. A Oi não podia ignorar os valores constantes do balanço da empresa com que contratou fusionar-se. A apressada venda da PT, à total revelia dos objectivos da fusão, constituem um descarado logro.
Há pouco tempo foi rejeitada pela PTSGPS e pelo regulador uma oferta pública de aquisição da PTSGPS, com o argumento de que o valor oferecido ficava aquém do estipulado na lei em vigor. Nos dias seguintes ao conhecimento do valor oferecido, pouco acima do valor de bolsa, as cotações da PTSGPS subiram um pouco mais ainda. Uma vez conhecida a recusa da proposta, as cotações observaram uma queda de quase 40% no espaço de um mês. Por quê?
Porque a Oi, sem a PT, não vale mais que isso.
A diferença representa o custo do logro congeminado pelo genial sr. Bava e seus amigos de ontem.
Pode a CMVM obstar a sua consumação definitiva? Pode e deve, até por respeito à sua própria dignidade e dos princípios que tem obrigação defender.
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