Soube-se hoje, vd. aqui, que "O Capital no Sec. XXI" de Thomas Piketty foi considerado pelo Financial Times e pela McKinsey Business Book of the Year, uma distinção que lhe atribui ainda um prémio de 30 mil libras.
A primeira referência a Piketty registada aqui, neste caderno de apontamentos, em Junho de 2008, está numa transcrição de um texto de Robert Reich (que foi membro do governo de Clinton para o emprego) no blog do economista norte-americano. Recordo hoje esta nota porque ela revela bem que já há seis anos Piketty tinha alcançado notoriedade mundial entre os seus pares. Em Maio deste ano, coloquei aqui um apontamento sobre a obra hoje premiada, quando ainda não a tinha lido integralmente. Há três semanas atrás, voltei a acrescentar aqui mais alguns comentários, a propósito do nosso embaraço com dívida pública.
Curiosamente, sendo Portugal um país onde é elevada a desigualdade social, o crescimento económico anémico e insuportável o peso da dívida pública, os três temas nucleares à volta dos quais Piketty construiu a sua abordagem, é quase total a indiferença que a obra do economista francês tem deparado aqui. Servirá a atribuição deste prémio, pouco tempo depois de ter sido lançada a edição em português, de estímulo a uma discussão das conclusões e propostas de Piketty? Seria útil.
A primeira referência a Piketty registada aqui, neste caderno de apontamentos, em Junho de 2008, está numa transcrição de um texto de Robert Reich (que foi membro do governo de Clinton para o emprego) no blog do economista norte-americano. Recordo hoje esta nota porque ela revela bem que já há seis anos Piketty tinha alcançado notoriedade mundial entre os seus pares. Em Maio deste ano, coloquei aqui um apontamento sobre a obra hoje premiada, quando ainda não a tinha lido integralmente. Há três semanas atrás, voltei a acrescentar aqui mais alguns comentários, a propósito do nosso embaraço com dívida pública.
Curiosamente, sendo Portugal um país onde é elevada a desigualdade social, o crescimento económico anémico e insuportável o peso da dívida pública, os três temas nucleares à volta dos quais Piketty construiu a sua abordagem, é quase total a indiferença que a obra do economista francês tem deparado aqui. Servirá a atribuição deste prémio, pouco tempo depois de ter sido lançada a edição em português, de estímulo a uma discussão das conclusões e propostas de Piketty? Seria útil.
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