Está em cena no Teatro Aberto, texto do norte-americano David Ives. Roman Polanski filmou-o o ano passado, "Vénus à la Fourrure". David Ives inspirou-se na obra pouco conhecida de Leopold von Sacher Masoch, de 1870, com o mesmo nome, tendo como tema central o sentimento de prazer pela dor, que depois passou a ser tido por masoquismo. Vale a pena, pelo texto e pelas interpretações dos dois actores durante mais de hora e meia em cena.
Voltávamos para casa e o noticiário das seis dava conta que o ministro da Educação tinha convocado os reitores das Universidades com o objectivo de analisar com eles formas de impedimento (?) de práticas de sado-masoquismo a que uns meninos crescidos insistem em submeter-se, mesmo depois das vítimas, várias delas fatais, que tais exercícios de estupidez universitária já provocaram. Na Praia do Meco, morreram seis.
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Quantos deverão morrer mais para que se perceba que os alarves que promovem estes dramas são criminosos à solta? Que, além do mais, deveriam ser expulsos irrevogavelmente do ensino, dito superior.
3 comments:
Há mais de 50 anos (!)um meu ex-colega e amigo, então universitário em Coimbra publicou o livro «O espantalho da praxe coimbrã» em que desmascarava tim-tim por tim-tim a 'utilidade' das praxes que lá se praticavam...
a coragem valeu-lhe tal perseguição que se viu forçado a 'emigrar' para Lisboa para terminar o curso...vivia-se então em pleno fascismo... o que se progrediu desde então?...pelo contrário regrediu-se porque a praxe tornou-se mais violenta...e ainda há quem a defenda!!!
É isso mesmo, caríssimo Francisco .
Disse-o ontem o Correia Gago,e é verdade.
As praxes são réplicas de regimes torcionários.
É estranho que pessoas bem intencionadas achem que perante um problema, tenha que ser as autoridades(Crato)a regularem as relações entre adultos com cultura acima da media.Sr Ministro esperamos de um investigador comprovas dadas que deixe uma progamação e funcionamento dos ensinos que nos tirem da indigencia em que anos de negociadores sindicais nos afundaram. Deixe lá os adultos fazerem o que querem e peça ao seu colega das policias que investigue possiveis crimes.
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