Casualmente, os meus apontamentos de ontem, coincidiram no tema. Quando comentei a fotogaleria do Washington Post desconhecia que no Hishhorn Museum estava a exposição sobre a destruição e a arte depois de 1950. Também casualmente, acabo de receber via e-mail o endereço de uma conferência TED de Sebastião Salgado, um homem que abandonou uma bem sucedida carreira de economista e se tornou um fotógrafo famoso e um ecologista empenhado na defesa da floresta, pulmão da humanidade.
Uma explicação plausível para a aparente obsessão dos mais reputados fotógrafos pelo lado mais dramático do mundo em que vivemos estará evidenciada aqui: Sebastão Salgado : o silencioso drama da fotografia. Pessoalmente, prefiro a todas as outras que Salgado mostra na conferência aquelas duas que retratam o horizonte arrasado próximo do local onde Salgado nasceu e cresceu até aos 15 anos e o mesmo horizonte arborizado por iniciativa do fotógrafo-economista-ecologista Sebastião Salgado.
Porque a exibição das misérias aos olhos do mundo se banalizou com a parafrenália de media em que se atulha a humanidade, a fotografia das desgraças alheias o que mais geralmente suscita é uma apreciação de admiração estética e só muito remotamente motiva algum empenho para mudar o retrato da situação sempre lamentável, qualquer que ela seja. Pior que a miséria só mesmo a indiferença que a banalização da sua exposição produz.
Uma explicação plausível para a aparente obsessão dos mais reputados fotógrafos pelo lado mais dramático do mundo em que vivemos estará evidenciada aqui: Sebastão Salgado : o silencioso drama da fotografia. Pessoalmente, prefiro a todas as outras que Salgado mostra na conferência aquelas duas que retratam o horizonte arrasado próximo do local onde Salgado nasceu e cresceu até aos 15 anos e o mesmo horizonte arborizado por iniciativa do fotógrafo-economista-ecologista Sebastião Salgado.
Porque a exibição das misérias aos olhos do mundo se banalizou com a parafrenália de media em que se atulha a humanidade, a fotografia das desgraças alheias o que mais geralmente suscita é uma apreciação de admiração estética e só muito remotamente motiva algum empenho para mudar o retrato da situação sempre lamentável, qualquer que ela seja. Pior que a miséria só mesmo a indiferença que a banalização da sua exposição produz.
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