A notícia saltou há dias para os principais jornais norte-americanos e hoje é dada no Público on line, vd. aqui: Detroit, uma cidade que foi o maior centro de construção automóvel a nível mundial, encontra-se falida e degradada, e a administração da falência decidiu colocar em leilão a parte da colecção de arte do seu museu que foi comprada com fundos camarários. Na melhor das hipóteses, segundo a Christie´s, em leilão o acervo em causa, cerca de 5% do total, poderá valer, no máximo, os 867 milhões de dólares, cerca de 630 milhões de euros. A dívida de Detroit é de 18 mil milhões de dólares, cerca de 13 mil milhões de euros.
Na região de Detroit, que viu emigrar 1/4 da sua população no espaço duma década (2000-2010), vivem cerca de 5,2 milhões de pessoas. Se alguma comparação é possível, a dívida pública de Portugal per capita será cerca de 4 vezes superior à de Detroit, e, por enquanto, ainda ninguém se lembrou de vender a colecção do Museu Nacional de Arte Antiga. São uns fracotes estes norte-americanos do Michigan.
Mas se o exemplo pega, quem sabe?
Mas se o exemplo pega, quem sabe?
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