Monday, May 13, 2013

AS INCEDÊNCIAS DE PORTAS

 
Para memória futura

 
A 05 de maio, Paulo Portas, disse não concordar com a nova contribuição sobre pensões e adiantou que o Governo ia negociar com a 'troika' para encontrar medidas de redução da despesa do Estado equivalentes.
 
António Pires de Lima, considerou hoje que foi a "'troika' e não Paulo Portas" a ceder na questão da Taxa Social Única (TSU) dos pensionistas que "passou a ser facultativa". " Paulo Portas acabou  por não ceder, quem cedeu foi a 'troika' que regressou a Portugal com a determinação clara de fazer constar do texto assinado pelo governo português a exigência da aplicação, em 2014, daquela taxa e saiu de Portugal sem essa exigência confirmada" "porque Paulo Portas "se bateu" e, por isso, "a taxa passou à condição de facultativa, o que significa que não vai ser aplicada". "Está-se a transformar uma vitória do governo português e em concreto do Dr. Paulo Portas numa espécie de vingança do CDS, mas é importante desmistificar aquilo que se passou ao longo da última semana", " o que vai acontecer é que Portugal vai receber o dinheiro e tudo vai ser feito para que a taxa não venha a ser aplicada. "Portanto, a 'troika' vai fechar a sétima avaliação, Portugal vai receber o dinheiro - muito importante para financiar o Estado português - vai ver as suas maturidades estendidas e a não aplicação da taxa sobre as pensões vai limitar-nos a fazer convergir o sistema público com o sistema privado" " o país "tem neste momento maior credibilidade na aplicação dos programas e já está em recuperação económica"  "No que diz respeito à taxa, há outras medidas apresentadas há 10 dias pelo primeiro-ministro que serão as medidas prioritárias e onde o governo irá focar a sua atenção, sendo de todo improvável que esta taxa venha a constar das propostas de Orçamento do Estado para 2014" .
Uma fonte do Governo disse à Lusa que o CDS-PP "aceitou excepcionalmente" que "pudesse vir a ser considerada a introdução de uma contribuição de sustentabilidade sobre as pensões". Anteriormente, apontou uma outra fonte do executivo, "estava previsto que o Governo se comprometia a tomar a medida da TSU dos pensionistas", mas, em Conselho de Ministros, o executivo comprometeu-se em adoptar a medida "como último recurso" e apenas "se for necessário".
 

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