Monday, February 02, 2009

PÉROLAS A PORCOS

Bailouts for Bunglers
By
PAUL KRUGMAN
Question: what happens if you lose vast amounts of other people’s money? Answer: you get a big gift from the federal government — but the president says some very harsh things about you before forking over the cash.

4 comments:

A Chata said...

Tentar reanimar o cadáver com o sangue que já não temos é patético.
Enterre-se o morto e vamos começar a tratar de sobreviver.

Não se falava tanto de meritocracia?
Então, os que tiveram o 'mérito' de levar a economia Mundial para o buraco que sejam avaliados e passem a ser remunerados de acordo com esse mérito e respondam pelo dinheiro que fizeram desaparecer.

Os milhões de pessoas que vão sofrer na pele os resultados de 'tão magnifica' gerência estão a ficar fartos de conversa.

E todos sabemos ao que leva uma multidão de gente com fome...

Rui Fonseca said...

"E todos sabemos ao que leva uma multidão de gente com fome..."

A situação começa a estar mais complicada em cada dia que passa.

Espero, contudo, que haverá uma inversão antes de bater no fundo.

Neste momento o pior que poderia acontecer seria a ruptura do sistema financeiro comprometer irremediavelmente o sistema monetário.

Nesse caso, que eu espero não venha a acontecer, não faço a mínima ideia em que condições se pode sobreviver.

Nesse caso, quanto mais primitivo melhor. Mas a ideia de ir para o campo não é muito confortável se pensarmos:

1º. Que as batatas levam tempo a crescer (se bem me lembro, 90 dias)

2º. Porque quem plantasse as batatas não tinha nenhuma garantia, numa situação de luta pela sobrevivênci, que fosse ele a apanhá-las e a comê-las;

3º. Porque a esmagadora maioria das pessoas não sabe identificar sequer uma batateira.

Melhor mesmo é ter fé que esta paranóia termine antes de se estatelar tudo no chão.

Isto, independentemente de responsabilizar quem provocou a derrocada do edifício que já estava a abanar.

António said...

Boa tarde.
Até ao fim de Março, as empresas param, purgam-se e esgotam grande parte dos stocks.
Muitas ainda irão pelo cano abaixo.
As que restarem não se sentirão muito sãs e com ajuda próxima.
Os bancos cada vez vão sugar mais apesar de o fazerem graças à ajuda das próprias vítimas.
Até quando o farão, é uma incógnita, já que a falta de coisos para os pôr na ordem está bem à vista. Pelo menos por cá, o sr. governador continua a planear as suas férias, deixando que os predadores sob a sua alçada continuem a fazer mossa e a encher-se à nossa custa.
É a maior vergonha que há um tipo ser pago para trabalhar e ficar quieto, sem fazer nada.
Continuamos a alimentar porcos com pérolas e mais alguma coisa.
Lá para Abril, depois de arrumada a questão da "globalização" as coisas devem começar a deslizar para cima.
Lá fora, porque aqui é sempre a descer.

A Chata said...

Estou disposta a aprender a reconhecer uma batateira nem que seja numa horta na minha varanda.

A minha mãe, que tem 81 anos, disse-me um dia destes, quando comentava com ela a minha preocupação com o futuro:
O ser humano tem capacidades de adaptação inimagináveis, sobretudo, nas situações mais dificeis.