Se o bode expiatório continuar a ganhar terreno contra a moeda americana, e nada ocorrer de notável no crescimento da competitividade da economia portuguesa nos próximos tempos, parece que não temos alternativa se não aceitar a receita Blanchard, reduzindo os salários nominais em 20%, ou abandonar o euro e reduzi-los, na mesma medida, por outros meios mais artesanais, emitindo moeda fraca.
Mas nem Ferreira do Amaral nem outros "abandonadores" sabem como se sai da armadilha do euro sem lá deixar as asas.
Talvez não fosse pior não invocar o bode e, decididamente, congeminar medidas que privilegiem a competitividade real da economia produtiva, sobretudo, de bens transaccionáveis, e desincentivem os burocratas e os especuladores.
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