Comentário colocado em
Blasfémias , a propósito da tributação da Banca
Um dos racicínios que vêm sendo escorridos nestes últimos tempos é de que se os custos aumentam os preços tambem aumentarão, necessariamente.
Mas onde é que esta gente foi descobrir esta teoria?
Há dias alguém referiu, e bem, suponho que aqui no Blasfémias, que o Governo anda mal ao intervir no mercado legislando condições comerciais. Isto, a propósito dos arredondamentos.
Porque a CGD, pertença exclusiva do Estado, poderia, e deveria, não integrar o cartel. Se o mercado funcionasse a Caixa não teria necessariamente seguido o rebanho e o problema da legalidade do arredondamento não seria generalizado a toda a Banca.
Agora vem a questão do IRC sobre os lucros da Banca. Ainda não nos explicaram porque é que a utilização de provisões (contabilizadas como custos) fazem baixar a "taxa efectiva" relativamente à taxa legal.Se são custos não são lucros. Ora, espanta toda agente que os lucros reclamem lucros fantásticos e impostos de pelintra.
Andam a brincar connosco. E os neoliberais aplaudem como se não percebessem.
Mas ainda que os custos fatalmente induzissem o crescimento dos preços, ainda assim a música seria outra: é que se os preços estão falseados por facilidades fiscais quem paga não são os mesmos. Isto é: Se aumentam os custos (por aumentarem os impostos) e, por essa razão, aumentam os preços, quem paga os aumentos são os que recorrem à banca. Se os impostos são mais baixos do que deviam, quem paga são todos os contribuintes, quem beneficia são os clientes dos bancos.
E, por essa razão, também os bancos.
Ou não?
Blasfémias , a propósito da tributação da Banca
Um dos racicínios que vêm sendo escorridos nestes últimos tempos é de que se os custos aumentam os preços tambem aumentarão, necessariamente.
Mas onde é que esta gente foi descobrir esta teoria?
Há dias alguém referiu, e bem, suponho que aqui no Blasfémias, que o Governo anda mal ao intervir no mercado legislando condições comerciais. Isto, a propósito dos arredondamentos.
Porque a CGD, pertença exclusiva do Estado, poderia, e deveria, não integrar o cartel. Se o mercado funcionasse a Caixa não teria necessariamente seguido o rebanho e o problema da legalidade do arredondamento não seria generalizado a toda a Banca.
Agora vem a questão do IRC sobre os lucros da Banca. Ainda não nos explicaram porque é que a utilização de provisões (contabilizadas como custos) fazem baixar a "taxa efectiva" relativamente à taxa legal.Se são custos não são lucros. Ora, espanta toda agente que os lucros reclamem lucros fantásticos e impostos de pelintra.
Andam a brincar connosco. E os neoliberais aplaudem como se não percebessem.
Mas ainda que os custos fatalmente induzissem o crescimento dos preços, ainda assim a música seria outra: é que se os preços estão falseados por facilidades fiscais quem paga não são os mesmos. Isto é: Se aumentam os custos (por aumentarem os impostos) e, por essa razão, aumentam os preços, quem paga os aumentos são os que recorrem à banca. Se os impostos são mais baixos do que deviam, quem paga são todos os contribuintes, quem beneficia são os clientes dos bancos.
E, por essa razão, também os bancos.
Ou não?
No comments:
Post a Comment