Em 1979 uma revolução islâmica destronou o Xá Reza Pahlavi e, de Paris, onde se encontrava exilado, chegou a Teerão para assumir as funções de chefe supremo do novo regime o Aiatola Khomeini. Entre outras medidas tomadas pelo Aiatola para erradicar da sociedade iraniana os vícios e as blasfémias das sociedades ocidentais foram encerradas numa caixa forte do Museu de Arte Contemporânea de Teerão obras de Picasso, Rothko, Warhol, Pollock, Gaugin, Bacon, ente outros, que Fara Pahlavi (Fara Diba), mulher do Xá, tinha adquirido para rechear o museu ajudara a fundar.
Desde anteontem, as obras encerradas desde 1979 voltaram a poder ser vistas pelo público.
Para mais detalhes sobre o acontecimento que parece confirmar uma evolução apreciável na aproximação do Irão aos valores ocidentais, vd. aqui, e, p.e., também aqui e aqui.
A paz, em nome da arte.
A paz, em nome da arte.
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