Resumo da história: Em 2004 o governo português, na altura presidido por Durão Barroso e Paulo Portas ministro da Defesa comprou a um consórcio alemão dois submarinos por mil milhões de euros, uma ninharia inferior a 20% do buraco cavado pelo bando português de negócios (bpn). O contrato previa contrapartidas a serem traduzidas em fornecimentos de empresas portuguesas. Nove anos depois da assinatura do contrato e após um ano de julgamento, o Ministério Público concluiu que as contrapartidas negociadas eram fictícias, que os arguidos portugueses foram pressionados, que o Estado português foi lesado em 34 milhões de euros, que os arguidos devem devolver 104 mil euros, e que os arguidos devem ser condenados a penas suspensas não superiores a cinco anos.
Quanto aos restantes 33,896 milhões de euros (34 milhões menos 104 mil euros) pagamos nós, os que pagam impostos. Para além, obviamente, dos mil milhões pagos pelos submarinos.
Consta que Portugal desceu na última década da 23ª. para a 33ª. posição num ranking [DN] da percepção de corrupção em 2012. Mas não deve ser fiável. O Ministério Público tem vindo insistentemente a demonstrar o contrário. Ninguém vai preso, salvo algum caso de peixe miúdo, que não fica em águas de bacalhau.
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Correl. - Caso dos Submarinos
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