Foi por acaso que visitámos hoje uma exposição de algumas obras de Maria Keil no Palácio da Cidadela, em Cascais. Um acaso surpreendente, pela obra da artista falecida o ano passado com quase 98 anos de idade, e que se manteve activa quase até ao fim, mas também surpreendente pela notável recuperação e adaptação de um espaço subalterno a um fim nobre.
Os lisboetas, ou visitantes, sobretudo aqueles que utilizam o metropolitano de Lisboa como meio de transporte, podem admirar sempre que quiserem, se tiverem tempo e gosto nisso, uma parte importante da produção artística de Maria Keil, que utilizou o azulejo como um dos suportes favoritos da sua criatividade artística.
Mas uma visita a esta exposição magnífica, no Palácio da Cidadela, guia-nos no percurso da carreira da artista e conduz-nos a uma melhor apreciação da sua obra. Uma exposição que, por exibir obras que na sua maior parte são propriedade privada, será quase irrepetível no futuro.
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