- Percebo o ponto de vista, mas aprovas ou desaprovas um eventual bombardeamento telecomandado a alvos estratégicos na Síria como forma de punição do regime de Assad e prevenção contra futuras utilizações de armas químicas, na Síria ou em qualquer outra parte do mundo?
- Uma vez que a quase totalidade das nações representadas na ONU votou pela proibição de armas químicas, se, provadamente, Assad utilizou tal meio de destruição humana contra o seu próprio povo, um ataque punitivo e preventivo parece-me indeclinavelmente necessário para que os compromissos assumidos pela comunidade internacional sejam cumpridos. Aliás, percebo mal as posições comodamente pacifistas dos europeus, ao que parece esquecidos do aniquilamento de 6 milhões de judeus nos crematórios nazis durante a Segunda Guerra Mundial, e da intervenção dos EUA, decisiva para libertar a Europa do terror hitleriano.
- Concordo, mas, do meu ponto de vista, há uma razão mais determinante. Nenhuma sociedade é perdurável sem leis, nenhuma lei é obedecida se não for sancionado o seu incumprimento. Assim sendo, a intervenção dos EUA na Síria, além de punir Assad, irá pressionar a ONU a acelerar os processos se intervenção em situações onde os compromissos assumidos no seu âmbito não forem respeitados. Se todos se põem à espera, nada anda.
-Certamente. O problema está na prova. E, quanto a este aspecto, a sombra da série de contradições e desmentidos observados a seguir à intervenção no Iraque, e o derrube de Saddam Hussein, pairam sobre este caso. É a falta de meios de intervenção imediata na comprovação das provas por parte da ONU que imobiliza as acções de punição ou precipita intervenções que podem ter objectivos diferentes dos reclamados.
- Por isso mesmo é que nesta aldeia global em que vivemos, ou há leis que permitam garantir a sobrevivência da espécie humana, ou os desenvolvimentos científicos apenas precipitarão o seu fim.
E, provadamente, a ONU não está a realizar o papel para que foi criada.
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Correl .- Comunicado da ONU, publicado hoje
Mau uso da Ciência
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Syria accepts Russia proposal on weapons -Se assim for, se a Syria aceitar colocar os stocks de armas químicas à disposição da ONU para que sejam eliminadas, presume-se que na comunicação de Obama, hoje, terça-feira, será declarado o adiamento do ataque até que o acordo sobre a proposta russa seja cumprido.
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Syria accepts Russia proposal on weapons -Se assim for, se a Syria aceitar colocar os stocks de armas químicas à disposição da ONU para que sejam eliminadas, presume-se que na comunicação de Obama, hoje, terça-feira, será declarado o adiamento do ataque até que o acordo sobre a proposta russa seja cumprido.
1 comment:
Claro para mim mas misterioso para todos porque os inspectores independentes não iam preocupados com o que faltava apurar (Quem foi?), mas preocupado com o que já se sabia : terá! sido gaz.
O resto já estava decidido quem interessava ser culpado.
Afinal já voltou a ser o melhor protector de Israel e os sirios livram-se de mais destruição e consequente lucrativa(grandes empresas de quem?) recuperação
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